O presidente do Sindivigilantes do Sul, Loreni Dias, apresentou, na tarde desta segunda-feira (13), no sindicato das empresas de segurança privada (Sindesp), a pauta de reivindicações da categoria para a Convenção Coletiva de Trabalho de 2020-2021, com data-base em 1º de fevereiro.
Junto, o presidente protocolou um requerimento onde, além de apresentar a pauta, solicita “o agendamento, se possível, já para a próxima semana, da primeira reunião de negociação, a fim de favorecer que a negociação tenha um desfecho positivo dentro do primeiro mês da data-base da categoria”.
A pauta foi aprovada em assembleias gerais realizadas durante o mês de dezembro em Três Passos, São Luiz Gonzaga, Porto Alegre, São Jerônimo, Camaquã e Mostardas. Neste ano, serão negociadas as cláusulas sociais e econômicas.
Reajuste salarial
O reajuste salarial da categoria reivindicado é a reposição da inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado dos últimos doze meses, mais 3% como aumento real (em janeiro, o INPC acumulado ficou em 4,88%).
Quanto ao vale-alimentação, o valor solicitado é R$ 25,00 sem qualquer participação (desconto) do trabalhador em sem restrição de tempo de jornada. Porém, o direito ao VA não é assegurado aos trabalhadores da categoria que fizerem oposição à cota de solidariedade sindical.
No total, são 16 itens de acréscimo ou mudanças de cláusulas da CCT, renovação de 41 cláusulas e não renovação das demais. Você pode ver a íntegra da pauta clicando aqui ou no site do sindicato no link “Convenções” do site: www.sindivigilantesdosul.org.br.
Mobilização da categoria
Dias disse que espera uma negociação rápida este ano. Mas ressaltou que a mobilização da categoria, especialmente a participação nas assembleias, precisa ser maior do que foi durante a definição da pauta de reivindicações.
“A maior presença de vigilantes nas primeiras assembleias não foi em Porto Alegre, foi em São Jerônimo, onde os vigilantes lotaram a Câmara de Vereadores”, ressaltou Dias. “Queremos uma presença muito maior nas próximas, a participação da categoria é fundamental para termos uma boa negociação”, acrescentou.
Segundo ele, a crise e o desemprego dificultam ainda mais a campanha salarial mas isso não deve desanimar e nem servir de desculpa para a falta de participação da categoria. Estamos juntos nessa luta e juntos somos fortes!