Um grupo já procurou a assessoria jurídica do sindicato,
depois de Farias e André, ao fundo, irem à empresa
O Sindivigilantes do Sul voltou a se mobilizar, na manhã desta segunda-feira (13), em apoio aos ASP da CTTE/Equipesul que foram demitidos do trabalho no Hospital da Ulbra, HPS de Canoas e UPAs em função da rescisão do contrato da empresa com a prefeitura da cidade. Até pouco tempo, o contrato era mediado pelo Grupo Mãe de Deus e passou, recentemente, para o controle do Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e à Saúde Pública (Gamp). Este último contratou outra empresa, a FRX, de portaria, e encerrou o contrato com a CTTE/Equipesul, dia 10 de março.
Alguns continuarão trabalhando na nova contratada, mas a maioria foi dispensada. Como já era de se esperar, pelo que vinha acontecendo, os trabalhadores e trabalhadoras – mais de 40 – não estão recebendo seus direitos rescisórios (relativos à demissão) e pediram ajuda ao sindicato. O diretor jurídico, Gérson Farias, e o apoio André Rodrigues foram até a sede da empresa, com o carro de som do sindicato, denunciaram aos vizinhos e transeuntes o que está acontecendo e orientaram quem foi demitido a procurar o Departamento Jurídico do sindicato.
Um grupo já buscou, nesta manhã, a orientação da assessoria jurídica do Sindivigilantes, com a advogada Keli Godoy, que vai tomar as medidas judiciais, imediatamente, a fim de exigir na Justiça do Trabalho o recebimento dos saldos de salários, férias, aviso prévio, 13º, a multa de 40% do saldo do FGTS e ainda a reparação pelo dano moral que as pessoas demitidas sofreram devido aos atrasos de pagamentos. Há meses, as rescisões marcadas pela CTTE/Equipesul no sindicato acabam não acontecendo, porque são sempre adiadas poucos dias antes pela empresa.
No início de março, o sindicato já tinha realizado uma forte manifestação, na frente da CTTE/Equipesul, para exigir o pagamento dos salários de fevereiro, que ainda não tinham sido recebidos. Pelo que se viu hoje, ainda há salários e VTs em atraso. “O sindicato está adotando as medidas de praxe que toma sempre, em todas essas empresas que rescindem os contratos sem o pagamento dos direitos dos trabalhadores”, disse Farias. Ele pede a quem mais estiver nesta situação que procure o departamento jurídico do sindicato o mais rapidamente possível.