A categoria deve ficar atenta às mentiras que circulam em época de eleição, pois há muitos candidatos que fazem qualquer coisa para se autopromover. Segundo uma nova fake news lançada em rede social, o sindicato não fiscalizou a Receita Federal, que ao contratar a empresa MD dispensou muitos vigilantes, manteve apenas oito, e passou a trabalhar com vigias na área externa.
Isso é uma mentira deslavada, pois o próprio presidente do sindicato, Loreni Dias, foi à Receita Federal ano passado, dia 16 de julho, juntamente com o diretor Marcos Barreto e o advogado Jorge Young, da assessoria jurídica, logo depois que houve a troca de empresa de segurança. A notícia dessa reunião, inclusive, foi publicada em nosso site.
Eles discutiram com os representantes da Receita, na foto, o bloqueio das faturas da empresa Líder, que tinha deixado o posto, para garantir o pagamento dos direitos rescisórios de quem estava saindo. Também questionaram fortemente a dispensa de vigilantes e a contratação de profissionais não-vigilantes para o posto.
Os diretores do órgão responderam que se tratava de uma decisão tomada pela direção da Receita em Brasília e que não podiam fazer nada sobre isso.
Além do mais, a Receita foi visitada e fiscalizada diversas outras vezes por diretores do sindicato, como Adão Ferreira da Silva, Luiz Henrique Aguiar, Fabiano Sanhudo e o próprio Marcos Barreto. “Tenho ido na Receita muitas vezxes, a cada 20 dias ou uma vez por mês, pelo menos, e seguidamente faço contato com o posto por telefone”, disse Barreto.
Dentro do prédio, trabalham os vigilantes, dois por turno, enquanto no pátio, tomando conta do estacionamento e arredores, permanecem os vigias, sem PR, sem colete e sem arma.
Sobre isso, o advogado Maurício Vieira da Silva, da assessoria jurídica, ressalta que a presença dos vigilantes armados é obrigatória apenas nos bancos e transporte de valores, conforme a lei 7.102/83,. A vigilância armada em outros locais decorre da necessidade ou não das empresas e órgãos públicos de uma segurança mais ostensiva.
Anteriormente, o sindicato já fez até protesto e panfleteação na Receita Federal, defendendo os direitos dos vigilantes do posto. “Prestem muita atenção em quem divulga inverdades para se promover, quem mente dessa maneira não merece a confiança dos vigilantes, não merece a confiança de ninguém”, disse o presidente Dias.
Segundo ele, a troca de vigilantes por vigias, ASPs ou porteiros, infelizmente, tem ocorrido com frequência nas empresas e órgãos públicos, sempre sob a alegação de corte de custos. “Mas se houver alguma irregularidade, denunciem que o sindicato vai fiscalizar e tomar providências, como sempre faz”, garantiu.