Dirigentes do SindiVigilantes do Sul realizaram um protesto, com paralisação de uma hora, contra a atitude da GPS. A empresa nega acordo feito com os trabalhadores para pagamento do Vale Alimentação (VA) de R$ 100,00 no Acordo Coletivo de 2015. Assim a empresa ameaça retirar benefícios dos vigilantes. O ato aconteceu, na última sexta-feira (8), no Pólo Petroquímico, região metropolitana de Porto Alegre. De acordo com o diretor de política e formação sindical Ivo Gomes a produção no pólo foi atrasada em uma hora com a paralisação. “A reivindicação dos vigilantes é o retorno do prêmio assiduidade que foi retirado. No entanto, havia uma promessa da empresa mantê-lo e atualizá-lo, fato que não foi cumprido. E após a negociação do Dissídio Coletivo da categoria a empresa rompeu as negociações”, explica.
Na negociação a empresa GPS se mostrou favorável a esta cláusula para o Posto Braskem de atendimento, mas quando o Sindicato patronal (SINDESP) solicitou para a empresa elaborar um documento dizendo que era favorável a mesma, a GPS virou às costas e não honrou o que acordou com os trabalhadores.
Durante o ato, os vigilantes também denunciaram o não cumprimento da Súmula 444, que diz respeito ao reconhecimento da escala de 12h x 36h como jornada de trabalho especial. Em uma de suas cláusulas é reconhecido que nesta escala, quando o trabalhador estiver de plantão em um feriado, ele deve ser remunerado em dobro. Ou seja, o trabalhador tem que receber estes dias (feriados) a 100%.
Com relação ao descumprimento da Súmula 444, os dirigentes do Sindivigilantes do Sul afirmam que medidas cabíveis serão tomadas, até mesmo juridicamente, para que esta seja cumprida.
O SindiVigilantes do Sul alerta que caso não seja reaberta as negociações, novos protestos e até uma possível greve no local poderá acontecer.
O SindiVigilantes do Sul contou com o apoio Sindipolo e Construpolo, através de seus dirigentes, Gerson Borba e Gersinho e Julio Braga. (Por: AI do SIndiVigilantes do Sul)