Sindicato cobra da Seltec pagamento dos vigilantes

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Trabalhadores do Hospital de Clínicas
estão sem receber
salário do mês

Uma equipe do sindicato percorreu, na manhã desta segunda-feira (8), o posto da Seltec no Hospital de Clínicas , em Porto Alegre, para confirmar com os vigilantes o atraso de pagamento dos salários deste mês. A direção foi alertada por denúncias da categoria através das redes sociais – whatsapp e facebook – no final de semana. O sindicato foi informado ainda de atrasos na Laboral e Vigitec e também vai tomar providências em relação a estas empresas, para que os trabalhadores sejam pagos, imediatamente.

Foram ao Hospital de Clínicas os diretores Marlon Costa, Jaqueson Fernandes e Sílvio Ravanel, que foram levar seu apoio aos trabalhadores e informar a eles as providências do sindicato junto à empresa. Lá foram avisados que a empresa garantiu o pagamento para hoje, no decorrer do dia.

No entanto, caso isso não ocorra, ficou combinado que o sindicato fará forte protesto em frente ao hospital amanhã (terça-feira), pela manhã. Um ofício será enviado à empresa, agora à tarde, cobrando solução imediata para as irregulaidades que foram constatadas no local.

Uma delas é o problema com o Vale Alimentação, que nunca é pago conforme determina a Convenção Coletiva de Trabalho, ou seja, em uma única parcela até o dia 10. Além disso, nos últimos meses a Seltec não vem fornecendo contracheque e os diretores constataram que há vigilantes trabalhando sem condições mínimas, do lado de fora do  prédio do estacionamento, sob intempéries e sem sequer uma capa de chuva para os dias de mau tempo.

Por fim, foram informados de diversas injustiças com os trabalhadores nos últimos meses, como um vigilante que foi mandado da base para um posto mas, ao chegar lá, foi dispensado pelo fiscal e quando retornou à base recebeu uma suspensão.

“Diante desses fatos, vamos protocolar um ofício na empresa solicitando providências imediatas para resolver estes problemas, ou será ajuizada mais uma ação judicial contra a Seletec, caso não cumpra o que prevê a Convenção Coletiva de Trabalho”, disse o diretor de Política Públicas e Sociais, Marlon Costa.