A Proline Segurança Privada concluiu, nesta sexta-feira (11), a homologação das rescisões de contrato dos 34 vigilantes que trabalhavam para a empresa no Instituto Geral de Perícias (IGP), em Porto Alegre. Foram quitadas todas as verbas rescisórias, integralmente.
Esta foi uma das quatro empresas que tiveram seu registro cancelado no Estado por medida administrativa da Polícia Federal, em agosto, juntamente com a Obstar, Equilíbrio e Univig. Em função disso, teve os seus contratos revogados em seis dos 11 postos que tinha no Estado, entre eles o IGP.
Agora, todos os trabalhadores destes postos estão com seus contratos rescindidos. “Receberam tudo que tinham direito”, informou ao sindicato o proprietário da empresa, João Paulo Possebon.
“Muitas pessoas não acreditavam que pagaríamos as rescisões, mas as rescisões estão pagas, está tudo em dia com os trabalhadores”, afirmou. Segundo ele, a empresa lutou bastante para honrar seus compromissos rescisórios, o que é uma obrigação, reconhece, mas que muitas organizações não cumprem, sequer pagam corretamente os salários de seus funcionários, acrescentou.
Ele aproveitou para agradecer ao Sindivigilantes do Sul e ao presidente Loreni Dias, pois foi na entidade que aconteceram as homologações que liberaram o FGTS e o seguro desemprego dos vigilantes, sem a necessidade de nenhum bloqueio de fatura da empresa.
Alvará renovado na PF
Além disso, a Proline conseguiu reverter a situação junto à PF e teve seu alvará de funcionamento renovado até novembro de 2022. “Não temos mais nenhuma pendência com a Polícia Federal, graças a Deus”, garantiu.
Com a renovação do alvará, a Proline pode continuar operando normalmente nos postos onde manteve os seus contratos: Fase, Irga, DMLU, Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) e Hemocentro de Passo Fundo.