Informações de sindicatos e federações de diversas partes do país chegam para a Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) pedindo socorro à Polícia Federal (PF) diante da irresponsabilidade das empresas com a vida dos vigilantes que atuam no segmento de Escolta Armada. Os relatos são alarmantes e demonstram a fraude, descaso e nenhum compromisso com a vida dos trabalhadores.
Somente em São Paulo foram relatadas nove mortes entre do início de 2012 até agora. Em Minas Gerais foram quatro mortos nos últimos seis meses. Na Bahia, em menos de 60 dias, foram dois mortos.
Os vigilantes são obrigados a trabalhar em carros de mil cilindradas, com revólver 38, quando deveria ser pistola. Também há o problema de pouca munição, alguns coletes vencidos e jornadas de trabalho escravas, sem descanso e com o famoso e fatídico “bate e volta”, finalizando uma escolta e retornando imediatamente, sem descanso.
A CNTV, através de seu presidente, José Boaventura, já cobrou uma postura mais dura da PF em relação a esses problemas durante reunião realizada no dia 04 de junho. A nova Coordenadora Geral Central de Segurança Privada da Polícia Federal, Dra. Silvana Helena Vieira Borges, se mostrou sensível ao apelo dos trabalhadores e se comprometeu a tratar do tema. As famílias dos vigilantes e a vida agradecem.