– O Sindivigilantes do Sul recebeu nova resposta dos patrões, rejeitando a proposta da categoria, de reposição integral da inflação (11,31%) e vale-alimentação no valor de R$ 18,00.
– Nas reuniões de negociação, o Sindivigilantes do Sul e demais sindicatos da campanha unificada se posicionaram firmemente contra as novas escalas – 1×1, 2×1, 3×1, 4×1, 5×1, 5×2 – e os patrões recuaram, retirando essa proposta da mesa.
– Nas assembleias dos dias 17 e 24 de fevereiro, na capital, os vigilantes rejeitaram a proposta patronal, de 11% de reajuste e vale-alimentação no valor de R$ 17,40.
– Assim, estamos num impasse e pode ser ajuizado o dissídio pelo Sindicato das Empresas de Segurança e Vigilância (Sindesp), a entidade patronal, para decisão na Justiça do Trabalho, onde o quadro não está favorável aos trabalhadores. Há risco de perda da escala 12×36, inclusive.
– Quanto ao reajuste, o quadro também é desfavorável. Houve várias decisões com percentuais inferiores aos 11% que estão sendo oferecidos e pagamento parcelado. A Gerdau, por exemplo, foi autorizada pelo Judiciário Trabalhista a não cumprir a Convenção assinada com os metalúrgicos e pagar apenas um abono, em vez do reajuste salarial.
– Em todas as negociações e na correspondência que enviaram, os patrões alegam que os sindicatos filiados à Federação dos Vigilantes (Fepsp-RS) já assinaram a Convenção – com novas escalas, inclusive – como Alto Uruguai, Santa Cruz do Sul, Santa Maria e Passo Fundo. No rastro desses, outros sindicatos também aceitaram a proposta da patronal. A patronal afirma que não vai fazer uma CCT diferente com o Sindivigilantes do Sul.
– Uma notícia do dia 7 de janeiro no site da Fepsp-RS comprova que a Federação participou da negociação de seus sindicatos filiados. Eles assinaram acordos com os patrões em janeiro, antes da data-base (1º de fevereiro) e sem saber o índice de inflação, divulgado apenas dia 11 de fevereiro.
– Não resta dúvida que a Federação e seus diretores dividiram e prejudicaram enormemente os vigilantes no Estado. Na campanha salarial, jogaram ao lado dos patrões, contra a categoria. Um dos seus diretores, Paulo Everton, e ex-diretores do sindicato tumultuam as assembleias e ofendem os diretores do Sindivigilantes, por puro oportunismo e interesse eleitoral.
– Diante da última reposta patronal (no anexo), a direção do Sindivigilantes do Sul vai avaliar a situação e chamar a categoria para discutir o impasse na negociação salarial, em assembleias que serão realizadas na capital e no interior.
– Estas são as datas e cidades das assembleias, em locais que logo serão confirmados. É um momento decisivo, que exige muita seriedade, responsabilidade e a participação de todos e de todas.
– 07/03 – Três Passos
– 08/03 – Santo Ângelo
– 09/03 – São Luiz Gonzaga
– 10/03 – Camaquã
– 11/03 – São Jerônimo
– 14/03 – Porto Alegre
PARTICIPE, COMPAREÇA!