SINDICATO FACILITA RESCISÕES DE VIGILANTES DO LITORAL E DAS MISSÕES

Rescisões foram homologadas em Tramandaí e S. Luiz Gonzaga

Rescisões foram homologadas em Tramandaí e S. Luiz Gonzaga



No final de semana, 21 vigilantes da Rudder que trabalhavam nos postos do Banco do Brasil fizeram sua rescisão de contrato em Tramandaí, pois a empresa está sendo substituída pela Security Segurança e Serviços.  O sindicato montou uma operação especial, com o deslocamento de uma funcionária de Porto Alegre para realizar as homologações rescisórias na casa do presidente Loreni Dias, sábado (19).

Eles trabalhavam para a Rudder nas agências do banco em Palmares, Santo Antônio da Patrulha, Osório, Tramandaí, Capão da Canoa, Torres e Mostardas, e vão seguir trabalhando na nova empresa.

São Luiz Gonzaga

Dia 12, em São Luiz Gonzaga, na sede do Sindicato dos Bancários, 24 vigilantes de diversas cidades da região das Missões, todos sócios do Sindivigilantes do Sul, fizeram sua rescisão de contrato com a empresa Epavi, que também está sendo substituída no posto do Banco do Brasil.

O diretor José Airton de Souza Trindade e o advogado Jorge Young, da assessoria jurídica, deram toda a assistência necessária aos trabalhadores.

Segundo o diretor, a empresa não realizou devidamente os pagamentos, pois fez todos os cálculos das verbas rescisórias sobre o salário antigo (R$ 1.590,00), sem o aumento, e pagou o aviso de apenas 25 dias, quando em média os trabalhadores teriam direito a 51 dias.

Por isso muitos já estão encaminhando processo judicial contra a empresa através da nossa assessoria jurídica. Além disso, estes vigilantes também vão continuar trabalhando nas agências do BB, que em algumas cidades da região serão assumidas pela Security e em outras pela Intercept.

Reforma trabalhista

Outros vigilantes que não são sócios não puderam ser acompanhados nas suas rescisões porque a reforma trabalhista desobrigou as empresas de fazerem as homologações rescisórias junto aos sindicatos, como era antes. Foi  mais uma maldade contra os trabalhadores dessa reforma de 2017.

Mas o Sindivigilantes do Sul conseguiu na negociação com a patronal que os sócios tenham este direito, embora tenha pedido que isso valesse para todos. “Esta é uma das vantagens de ser sócio”, assinalou José.

Para os não-sócios só é possível o acompanhamento do sindicato se houver a concordância das empresas.

O diretor José Airton, mesmo assim, tem prestado todas as informações e todo apoio possível aos não-sócios da sua região, orientando para que ninguém assine nenhum documento com data retroativa, para não terem perdas injustificadas no recebimento das verbas rescisórias.