ENCONTRO DAS VIGILANTES PELO DIA DA MULHER FOI UM SUCESSO

Muitas vigilantes compareceram ao evento

Muitas vigilantes compareceram ao evento



Superou as expectativas e foi um sucesso o encontro promovido pelo Sindivigilantes do Sul em homenagem às mulheres vigilantes, no final da tarde de ontem (04), no auditório Sindicato dos Ferroviários.  A confraternização marcou, para a categoria, a passagem da Semana das Mulheres e o Dia Internacional da Mulher, que acontece domingo, dia 08 de março.

Veja fotos do encontro na nossa página no face clicando aqui.

O evento também teve um momento de reflexão sobre a data, sobre a situação das mulheres e o compromisso de todas com a continuidade da luta feminista por igualdade, por mais direitos e pelo fim da violência contra a mulher.

Prestigiaram o encontro, além do presidente Loreni Dias e a diretoria do sindicato, representantes da Clinicentro, uma das maiores clínicas médicas do Rio Grande do Sul, com quem o sindicato mantém um convênio para consultas e exames a preços acessíveis, e a representante dos produtos da linha Mary Kay, que frequentemente realiza feiras na sede do sindicato.

As diretoras Elisa Araújo e Rosane Schmitt recepcionaram as vigilantes para o coquetel, muitas saindo direto do trabalho para o encontro, e ao final realizaram o sorteio de vários brindes. Antes, Elisa agradeceu a todas pelo comparecimento, ressaltando que era um evento simples, mas de grande significado para as mulheres da categoria e que muitos outros ainda vão acontecer.

Ranking do feminicídio

Em seguida, leu um texto sobre o Dia Internacional da Mulher. Entre outras coisas, lembrou que o Brasil é o quinto país no ranking da violência contra as mulheres, num total de 84 países pesquisados pela ONU. Pelo menos três mulheres são vítimas de feminicídio por dia no País, alertou.

“No Rio Grande do Sul, entre 2017 e 2018 os casos de feminicídio aumentaram mais de 40 por cento e, em cada 10 feminicídios que acontecem no Brasil, um é cometido no Rio Grande do Sul”, destacou. A diretora afirmou também que ainda há muito caminho pela frente para as mulheres conquistarem mais igualdade, respeito aos seus direitos e o fim dessa violência.

“Por isso estamos juntas, porque juntas e unidas somos mais fortes e vamos conquistar muito mais, por nós mesmas, pelas nossas filhas e filhos, e assim ajudaremos a construir uma sociedade melhor, com justiça, igualdade e sem violência contra a mulher.  Viva o Dia Internacional da Mulher, Vivam todas as mulheres!”, concluiu. Veja, abaixo, a íntegra do texto.

08 de Março, Dia Internacional da Mulher

Há muito tempo as mulheres lutam por seus direitos no mundo todo. Desde o direito ao voto, até o direito de poder trabalhar, isso custou muita luta, sacrifícios e também muitas vidas, de milhares de mulheres guerreiras que nos antecederam.

Em 1975, o dia 8 de março foi instituído como o Dia Internacional da Mulher, pela ONU. A data é comemorada em mais de 100 países  como um dia de protesto por igualdade, respeito e mais  direitos, comparável ao Dia das Mães em importância.

Por que marcar essa data?

Estes são alguns motivos:

– Mesmo estudando mais e sendo a maioria da população do país (51,7%), segundo o IBGE, as mulheres são as que mais sofrem com o desemprego, ganham menos e passam mais tempo ocupadas com tarefas domésticas do que os homens.

– Conforme o DIEESE, em 2019, o rendimento mensal médio das mulheres foi 22% menor do que o dos homens em todo o Brasil. Na média nacional geral, elas ganharam R$ 1.958,00 por mês contra R$ 2.495,00 dos homens.

– O desemprego atinge 13% das mulheres e 10% dos homens.

– A situação é pior ainda entre as que são responsáveis pela casa, as chefes do lar, que criam os filhos, pagam as contas e fazem todas as tarefas da casa. Neste grupo, 9% das chefes do lar estavam desempregadas no final de 2019, contra 5% dos homens.

Além disso:

– O Brasil é o quinto país no ranking da violência contra as mulheres num total de 84 países pesquisados pela ONU.

– Pelo menos 3 mulheres são vítimas de feminicídio por dia no Brasil.

– No Rio Grande do Sul, entre 2017 e 2018 os casos de feminicídio aumentar mais de 40 por cento.

– Apesar disso, de um total de 496 cidades, apenas 22 têm Delegacia da Mulher.

– E em cada 10 feminicídios que acontecem no Brasil, um é cometido no Rio Grande do Sul.

Por tudo isso, essa é uma data que temos para celebrar e comemorar a força da mulher, de comemorar todas as conquistas que já tivemos.

Mas é preciso também lembrar tudo que ainda precisamos enfrentar para que as mulheres realmente sejam respeitadas e valorizadas, para que tenham até mesmo direito à suas vidas protegido e garantido.

Por isso estamos juntas, porque juntas e unidas somos mais fortes e vamos conquistar muito mais, por nós mesmas, pelas nossas filhas e filhos, e assim ajudaremos a construir uma sociedade melhor, com justiça, igualdade e sem violência contra a mulher.

Viva o Dia Internacional da Mulher. Vivam todas as mulheres!