Segurança no Acampamento Farroupilha terá vigilantes com curso de grandes eventos

 

Diretora Wanessa, à esquerda, vai selecionar empresa dia 18

Diretora Wanessa, à esquerda, vai selecionar empresa dia 18

O Acampamento Farroupilha deste ano terá uma mudança importante no seu serviço de segurança. Ele terá, pela primeira vez, a contratação de vigilantes com curso de grandes eventos para o trabalho de ronda no evento. Até o ano passado, eram contratados apenas os serviços de portaria e zeladoria.

A informação veio da diretora de Marketing do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), Wanessa Welter, que é a responsável pela organização do acampamento. Nesta segunda-feira (10), ela recebeu os diretores do Sindivigilantes Leandro Benini, Carlos Schio e Ana Carla Silva, do Conselho Fiscal, que foram ao MTG para saber, justamente, se seriam contratados vigilantes para a festifividade gaudéria.

Wanessa disse que já adotou esse procedimento, recentemente, no Encontro de Artes e Tradição Gaúcha (Enart), em Santa Cruz do Sul, por exigência do Ministério Público. Para evitar problemas, decidiu seguir a mesma orientação na capital. Ela adiantou que dia 18 deverá acontecer a seleção da empresa de vigilância, por cotação de preços.

Trabalho conjunto com BM e PC

Temos uma preocupação muito grande com a segurança”, afirmou a diretora. “Vamos contratar portaria para os portões e vigilância para fazer a ronda na parte interna”, acrescentou. O serviço é feito em conjunto com a Brigada Militar e a Polícia Civil, que mantém uma DP permanente no local.

Como ela faz a cotação em horas de serviço, não soube dizer ainda quantos vigilantes serão contratados. Talvez algo em torno de 20 a 30 vagas, a confirmar. Também comentou que este ano a organização enfrenta mais dificuldades, uma vez que não receberá dinheiro de patrocínio da Prefeitura de Porto Alegre e nem mesmo os serviços de rede de água e recolhimento de lixo. Mesmo assim, o MTG está disposto a investir mais em segurança, se for necessário.

“É muito importante sabermos que vocês têm essa preocupação em relação à nossa legislação, disse Benini. Os diretores do sindicato reforçaram a preocupação de que seja contratada uma empresa idônea, sem histórico de problemas trabalhistas, como atrasos de pagamentos. Neste sentido, o sindicato ofereceu à diretora a possibilidade de fornecer um atestado em relação às empresas que se inscreverem para a seleção quanto a eventuais pendências com os seus trabalhadores.