Trabalhadores protestam nas ruas de todo o país contra as reformas do golpista Temer

Direção do sindicato esteve presente desde a madrugada

Direção do sindicato esteve presente desde a madrugada

Manifestações como a de Porto Alegre aconteceram por todo o país

Manifestações como a de Porto Alegre aconteceram por todo o país

Brigada Militar reprimiu protestos com muita violência

Brigada Militar reprimiu protestos com muita violência

Nem a chuva fria que começou a cair no início da madrugada impediu os protestos nas ruas dos trabalhadores e trabalhadoras da capital e de várias cidades do Rio Grande do Sul contra as reformas do golpista e corrupto que ocupa a presidência. E os vigilantes estavam lá, desde as três horas, participando dos piquetes e enfrentado a repressão da Brigada Militar, que usou de violência e muito gás lacrimogêneo contra as manifestações.

Depois de participarem dos piquetes na entrada das garagens das empresas de ônibus de Porto Alegre, dispersados pela BM, os dirigentes do Sindivigilantes do Sul integraram a marcha liderada pela CUT e demais centrais sindicais, desde o Terminal Cairu, pela avenida Farrapos, até o centro de cidade. Na na Esquina Democrática, as lideranças do movimento discursaram para a população, enfatizando as palavras de ordem “Fora Temer” e “Diretas já”.

O presidente da CUT/RS, Claudir Nespolo, respondeu aos ataques da mídia golpista contra as manifestações, que segundo algumas rádios estariam causando transtornos à população: “Quem está causando transtornos é o golpista Temer, que está infernizando a vida de milhões de brasileiros com essas reformas que retiraram direitos trabalhistas e previdenciários”, afirmou Claudir.

Ele ressaltou que a o governo quer votar a reforma Trabalhista às pressas, nos próximos dias: “A reforma Trabalhista não é uma modernização da CLT, mas sim uma cruel retirada de direitos que, longe de gerar empregos para aquecer a economia, irá precarizar o trabalho e jogar milhões de trabalhadores na miséria, levando a uma nova escravidão no país”, disse.

As lideranças do movimento insistiram para que a população telefone e envie mensagens aos senadores Lasier Martins (PSD) e Ana Amélia Lemos (PP), exigindo que eles votem contra a reforma trabalhista, já que apenas o senador Paulo Paim (PT), dos senadores gaúchos, tem seu voto garantido a favor dos trabalhores.

Para o contato com a senador Ana Amélia, do PP, que pretende votar a favor das maldades do governo, o telefone é (61) 3303 6083 e o email ana.amelia@senadora.leg.br. Com Lasier Martins, que se acovardou e se absteve na votação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o telefone é (61) 3303-2323 e o email lasier.martins@senador.leg.br .

Não é por acaso que ambos são oriundos da “mídia vagabunda e golpista”, da RBS, que representa a Globo no Estado, lembrou uma das manifestantes no seu discurso.

Muitas categorias participaram da mobilização no Estado, como os professores federais e estaduais, municipários, bancários, metalúrgicos, sapateiros, servidores públicos e trabalhadores na alimentação. “Não vamos descansar enquanto não enterrarmos essas malditas reformas desse governo, que veio de um golpe, não tem credibilidade e quer varrer os direitos do povo brasileiro”, encerrou o presidente da CUT-RS.

– Fonte: Sindivigilantes do Sul e CUT-RS