O procurador do trabalho Ivo Eugênio Marques emitiu parecer, dia 02 de maio, no qual desmascara a grande mentira que o ex-diretor Luciano Vieira tentou passar, no processo que move contra o Sindivigilantes do Sul pedindo a sua reintegração no cargo de diretor da entidade. “O Ministério Público do Trabalho, tendo sido provocado a se manifestar, considera que as alegações do autor não encontram-se adequadamente amparadas pela prova produzida nos autos”, afirma o procurador, que acrescenta: “Em depoimento, o autor confessou que, em verdade, jamais exerceu efetivamente a função de Secretário Geral, fato que afasta a incidência da norma estatutária por ele invocada”.
Luciano se afastou da direção e se jogou nos braços da oposição quando a Epavi descobriu que vinha pagando os seus salários, mas não sabia que ele já recebia do sindicato, na condição de diretor liberado. . Ele recebeu mais de R$ 30 mil irregularmente da Epavi, que pediu a devolução do dinheiro, mas Luciano quis exigir que o sindicato pagasse a sua dívida com a empresa. Como a direção recusou-se a fazer isso, ele saiu batendo a porta e abriu processo contra o sindicato.
Porém, no mesmo parecer, o procurador lança a suspeita de que houve algum “acerto ilegítimo” entre Luciano e a Epavi: “Além disto, é incontroversa a percepção de valores da empregadora, circunstância suspeita notadamente diante do silêncio da empresa quando intimada pelo juízo para justificar o ocorrido, o que pode sugerir alguma espécie de ilegítimo acerto entre ambos”.
Por fim, convencido da armação de Luciano, o procurador solicita “que seja imediatamente cassada a decisão liminar que concedeu (anteriormente) ao autor a reintegração à função sindical”. O caso vai agora para sentença do juiz da 20ª Vara do Trabalho, onde corre o processo, mas o sindicato considera que, a essa altura, diante da manifestação do Ministério Público, não resta mais dúvidas para a categoria de que está comprovada a má-fé do ex-diretor. SINDIVIGILANTES DO SUL – 11/05/2017
