Reunião no GHC contou com representantes do
sindicato e dos vigilantes demitidos
Em 25 dias, no máximo, os vigilantes da Oriental no posto do Grupo Hospitalar Conceição (GHC) vão receber o pagamento relativo às suas rescisões de trabalho, mediante uma ação judicial de cobrança do Sindivigilantes. Isso é o que ficou combinado numa reunião, ontem à tarde (14), dos diretores Luis Paulo Motta, Mariza Abrão e o asssessor jurídico Patrick Schroeder com os fiscais do contrato, que representaram o GHC. Também participaram quatro vigilantes, que relataram as grandes dificuldades que estão passando.
Eles foram demitidos com o encerramento do contrato da Oriental, no indício de fevereiro, e ainda não receberam nada. O fiscal Paulo Ravara garantiu que o interesse do GHC é fazer logo o pagamento aos trabalhadores. O valor das rescisões está depositado numa conta vinculada em nome da Oriental, mas ela só pode movimentar esse dinheiro com autorização do GHC. Prevendo que a empresa pode dar o calote nos trabalhadores, o hospital decidiu que só vai liberar a verba com a garantia de que vai direto para o bolso dos vigilantes.
Por isso, ficou acertado, de comum acordo, que o sindicato vai ingressar com a ação judicial na Justiça do Trabalho e pedido de liminar (decisão imediata), para que o valor retido seja liberado expressamente para o pagamento dos vigilantes, que são 26, no total. Isso deve ocorrer no prazo de 25 dias. “Temos recebido muitas ligações pedindo uma solução, e nós queremos que esse pagamento aconteça logo”, disse o representante do GHC.
Os vigilantes esperam ser contratados pela empresa que vai assumir o posto, quando a licitação definir a nova responsável pelo serviço. Por enquanto, a Mobra está realizando a vigilância do grupo hospitalar, por meio de contrato emergencial. “Os vigilantes fiquem tranquilos que o dinheiro deles da rescisão está garantido, o sindicato está fazendo tudo que é necessário por meio do departamento jurídico”, disse Motta, vice-presidente eleito do sindicato.
