Vigilantes da Código paralisam atividades nas Ruínas de São Miguel

São Miguel
Eles vão parar de novo se não receberem logo
o que a empresa lhes deve

Todos os dez vigilantes da empresa Código que trabalham no posto do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), nas Ruínas de São Miguel, fizeram uma paralisação dos trabalhos, na manhã de hoje (16), que iniciou às 7 horas da manhã e encerrou-se ao meio-dia.

Eles protestaram contra os atrasos do 13º, que ainda não receberam, e os salários atrasados há mais de um mês, além do vale refeição que há três meses não recebem.

O apoio e diretor eleito do Sindivigilantes do Sul José Airton Trindade estava junto com os trabalhadores na paralisação: “Além desses atrasos, as condições de trabalho são péssimas, pois faltam equipamentos, colete, capa de colete, falta fardamento, as calças que usam são de outra empresa”, disse José. “O que eles mais querem é a troca dessa empresa”, completa.

Estes vigilantes cuidam do museu e do escritório do museu de São Miguel, que é administrado pelo Ibram, um órgão federal com sede em Brasília. Eles prometem fazer nova paralisação, caso não recebam logo o que a empresa lhes deve.

O sindicato desistiu de conversar com a Código, após diversas promessas não cumpridas, e está em contato com a direção do Ibram, em Brasília, na busca de uma solução URGENTE para esses vigilantes. Outros vigilantes, da JOB, tomam conta do restante das ruínas, mas com esses está tudo em dia.