Diretora ocupa tribuna da Assembleia para defender PL das mulheres vigilantes

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Diretora Mariza Abrão defendeu projeto das
mulheres vigilantes

A diretora dos Assuntos da Mulher do Sindivigilantes do Sul, Mariza Abrão, ocupou o espaço da Tribuna Popular na Assembleia Legislativa, nesta quinta-feira (1º), para defender o projeto de lei 213/2016. De autoria do deputado Adão Villaverde (PT), o projeto prevê a cota de 20% das vagas de emprego, no mínimo, para as mulheres vigilantes nos contratos das empresas dessa área com os três poderes do Estado.

Falando aos deputados, Mariza pediu “encarecidamente” a votação e aprovação do PL, com urgência. Ela ressaltou que os vigilantes são qualificados para o seu trabalho, pois fazem cursos de formação e de reciclagem, a profissão é tem supervisão da Polícia Federal e é regulamentada por lei: “Não somos guardinhas, somos profissionais da segurança”, afirmou.

Disse ainda que as vigilantes são tão qualificadas quanto os homens, passam pela mesma formação e reciclagens, no entanto, sofrem discriminação na profissão e ocupam menos de dois por cento das vagas das empresas. “Infelizmente, estamos perdendo espaço com essa discriminação”, disse, destacando que, segundo um estudo recente, 64% dos lares têm mulheres como chefes de família.

“Vim aqui pedir para sermos ouvidas, que nos deem uma chance de mostrarmos o nosso trabalho”, completou. Ao final, foi bastante cumprimentada e tirou fotos com os deputados, deputadas, o presidente do sindicato, Loreni Dias, e vigilantes presentes, inclusive uma delegação do Sindivigilantes de Novo Hamburgo.