Sindivigilantes apoia e participa dos protestos amanhã contra a retirada de direitos

Trabalhadores e trabalhadoras do país inteiro farão amanhã, quinta-feira, dia 22, um dia nacional de paralisação e protestos contra a retirada de direitos que o governo Temer está implementando. O Sindivigilantes do Sul, com toda a sua diretoria e apoios, vai apoiar e participar das manifestações.

Em função disso, como haverá paralisação do transporte, o sindicato abrirá para atendimento, na capital, só a partir do meio dia, até 19 horas. No interior, as subsedes vão funcionar normalmente.

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A CUT e as demais centrais sindicais estão chamando o povo a se manifestar contra a reforma da previdência, contra o projeto de terceirização sem limites e em defesa da CLT e da Justiça do Trabalho.

O governo Temer, os banqueiros, os grandes industriais – comandados pela Fiesp no país e a Fiergs aqui no RS -, com o apoio da mídia, criaram o mito do déficit da Previdência.

É mentira! Em 2015 o superávit da Previdência foi de R$ 20 bilhões. Além disso, querem desvincular o reajuste das aposentadorias do reajuste do salário mínimo e aumentar a idade mínima de aposentadoria para 65 anos, para homens e mulheres.

Nós queremos a manutenção da fórmula 85/95 (soma de idade e de contribuição, para chegar ao tempo de aposentadoria)
O PLS 030/2015 já foi aprovado na Câmara Federal e libera a terceirização para todas as áreas de trabalho, inclusive atividades fim. Os terceirizados ganham, em média, 30% menos que os demais trabalhadores e sofrem muito mais acidentes de trabalho.

Além disso, os cortes de verbas na Justiça do Trabalho vão impedir contratações e dificultar as ações trabalhistas, tornando os processos ainda mais demorados.

Outra “bomba” contra os trabalhadores é a proposta do “acordado sobre o legislado”. Isso quer dizer, conforme a proposta dos empresários, que qualquer acordo assinado por um sindicato ou pelo trabalhador vai valer mais do que diz a lei.
Se essa proposta passar, um sindicato pelego ou uma categoria ameaçada de demissão poderá, por exemplo, concordar com o fim do 13º e isso vai valer, mesmo contrariando a lei.

Diretas já

A CUT, diante da ilegitimidade do governo Temer, um governo sem voto popular e que representa interesses estranhos aos da maioria da população brasileira, se soma á exigência de que a palavra seja dada ao povo – pois é a soberania popular que é a base da democracia – através de eleições Diretas Já com a instalação de Constituinte para a reforma desse sistema político apodrecido que pretende legitimar o golpe.

– NENHUM DIREITO A MENOS;
– RUMO À GREVE GERAL;
– FORA TEMER;
– DIRETAS JÁ, COM ASSEMBLEIA NACIONAL CONSTITUINTE PARA A REFORMA POLÍTICA.

Fonte: CUT Nacional