Com o apoio do Sindivigilantes do Sul, os trabalhadores da Segurança Pública do Rio Grande do Sul realizaram quinta-feira (08) uma manifestação em Porto Alegre. Foram espalhadas 3.945 cruzes no centro da capital, uma para cada morto pela política do governo Sartori. Estavam presentes o presidente, Loreni Dias, diretores e apoios do sindicato, que hoje pela manhã também participaram de um protesto dos rodoviários da região metropolitana que parou trânsito em diversas ruas e avenidas da cidade, pelo mesmo motivo: segurança.
Foram espalhadas cruzes simbolizando as vítimas
no trajeto e na frente do Palácio Piratini
O protesto de ontem reuniu inspetores, escrivães, investigadores e agentes da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), além dos vigilantes. O Ato começou às 9h30 na Esquina Democrática e, a partir dali, começaram a ser espalhadas cruzes brancas. Também foram distribuídos panfletos para a população, explicando os motivos da atividade e a atual situação de caos em que se encontra a Segurança Pública no Estado.
“O governador cria factoides quando chama a Força Nacional, e ele não tira esse decreto que colocou em 2 de janeiro de 2015, que contingenciou todo o trabalho da segurança pública e de outras áreas também”, afirmou Isaac Ortiz, presidente da Ugeirm, o sindicato dos policiais civis. A Praça da Matriz foi tomada pelas cruzes brancas. Elas foram colocadas em frente ao Palácio Piratini, na frente da Assembleia Legislativa e do Palácio da Justiça.
Marcha dos rodoviários começou de três locais diferentes,
Farrapos, Oswaldo Aranha e João Pessoa
Na manhã desta sexta-feira, o Sindivigilantes do Sul marcou presença também na marcha dos rodoviários, que começou em três locais: avenidas Farrapos, Oswaldo Aranha e João Pessoa, que depois se unificaram na frente do Palácio Piratini. O protesto aconteceu em função do grande número de assaltos que vêm ocorrendo nas linhas de ônibus da capital região metropolitana.
Fontes: Ugeirm/Sul21
