Nesta terça-feira (18), foi confirmado o registro da nova CCT junto ao Ministério do Trabalho e Emprego, ou seja, temos Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) vigente para os vigilantes e ASPs de Veranópolis e Sarandi, negociada pelo Sindivigilantes do Sul com o sindicato patronal da região, o Sinesvino.
O presidente do Sindivigilantes, Loreni Dias, ressalta que em 2022 não foi assinada CCT com o Sinesvino porque a entidade patronal queria forçar o sindicato a assinar uma convenção diferente da que havia sido fechada para os trabalhadores das demais bases do sindicato (capital e restante do Estado).
Havia naquela redação, graves prejuízos para os trabalhadores e trabalhadoras.
“No entanto, nosso sindicato resistiu e não assinou o documento porque o Sinesvino queria que aceitássemos uma CCT igual a que foi assinada pela pelegada de Caxias do Sul e Passo Fundo, que entregaram direitos dos trabalhadores, da forma como o patrão queria”, afirmou Dias.
O acordo com a patronal só aconteceu no momento em que o Sinesvino retirou essas cláusulas prejudiciais aos trabalhadores. Agora, o sindicato vai exigir que as empresas paguem os prejuízos gerados aos trabalhadores, em relação ao período em que não foi possível fechar convenção com a patronal.
“A partir de agora nosso departamento jurídico vai ingressar com diversas ações trabalhistas para recuperar os prejuízos destas duas bases”, concluiu o presidente Dias.
Pela nova CCT, o salário-base mensal do vigilante a partir de 1º/04/2023 passa a ser R$ 1.883,20 e o do ASP R$ 1.575,20.