Dias, ao centro, e Elisa acompanharam sessão
da Câmara de Vereadores
A votação do projeto de lei da vigilância 24 horas nas agências bancárias e cooperativas de crédito em Sarandi, que estava marcada para ontem (10), foi adiada para a próxima segunda-feira (17), na Câmara Municipal.
O motivo foi a apresentação de duas emendas ao texto, uma que amplia o prazo de adaptação dos bancos à lei, após aprovada e sancionada, de 90 para 150 dias (cinco meses), enquanto a outra destina a arrecadação das multas dos bancos ao conselho ou fundo de segurança pública da cidade.
Quanto à destinação das multas, o presidente do Sindivigilantes do Sul, Loreni Dias, que compareceu à sessão de ontem, não faz restrição. No entanto, considera exagerado o prazo para os bancos implantarem a medida, uma vez que nos demais municípios onde a lei foi aprovada, até agora, o normal tem sido três meses.
Acompanhado da diretora eleita Elisa Araújo, Dias acompanhou a sessão na Câmara e pediu aos vereadores considerarem que o projeto já foi aprovado em mais de 50 cidades, com prazos que variam de 90 a 120 dias. “Em cinco meses muitos incidentes podem acontecer”, alertou.
O PL foi apresentado pelos vereadores Alex Rodrigues (Rede) e Airton Ortiz (PP), com a exigência da contratação de Vigilância Armada 24 horas nas agências, inclusive nos finais de semana e feriados.O texto especifica, entre outros detalhes, que os vigilantes deverão permanecer no interior da instituição bancária em local seguro para que possam se proteger, com botão de pânico e telefone disponíveis para acionar a polícia rapidamente, se for necessário.
A meta da proposta é a prevenção contra os assaltos nas noites e madrugadas, cada vez mais comuns no Estado, com o uso de explosivos, inclusive. Dias ressaltou que, muitas vezes, as agências bancárias estão localizadas no térreo de edifícios residenciais ou próximos a residências, aumentando o risco e a insegurança da população quando ocorrem os ataques desses criminosos.
Já houve, inclusive, duas reuniões da direção do sindicato com a Polícia Federal, em Porto Alegre e Brasília, quando foi solicitada a fiscalização do órgão sobre os bancos que não estão cumprindo a lei onde ela já está em vigor. “Esperamos que a Polícia Federal passe a atuar e essa situação melhore”, disse Dias.