VIGILANTES ATINGIDOS PELAS ENCHENTES PRECISAM DE AJUDA URGENTE

Situação onde mora o diretor Paulo Dias, numa das ilhas

Situação onde mora o diretor Paulo Dias, numa das ilhas



Milhares de pessoas estão sendo afetadas pelas enchentes na capital e várias outras cidades do Estado, entre elas muitas famílias de vigilantes que tiveram suas casas inundadas, principalmente na Vila Americana, no bairro Sarandi, e nas Ilhas de Porto Alegre, na Região Metropolitana e Região Carbonífera.

O sindicato já está organizando kits de alimentos e material de limpeza que vai doar a essas famílias de vigilantes, mas não é suficiente, por isso está lançando uma campanha pedindo o apoio da categoria com doações.

“Não temos um número final ainda, mas são mais de 30 vigilantes e suas famílias, todos tiveram as suas casas invadidas pelas águas, muitos com perda total de bens”, disse o presidente do sindicato, Loreni Dias.

“Pedimos doações, de quem tiver disponibilidade, para socorrermos esses colegas que estão precisando de ajuda, com a máxima urgência”, completou.

Assim que as águas baixarem, as famílias flageladas vão precisar de tudo para recomeçar,  desde móveis e eletrodomésticos, como geladeiras e fogões, além de colchões e agasalhos para crianças e adultos.

Também precisam de todo tipo de material de limpeza, alimentos não perecíveis (arroz, feijão, macarrão) e materiais para reconstrução das casas.

As doações podem ser entregues diretamente no sindicato ou avisar por telefone para que seja providenciada a busca e entrega a quem precisa, pelos números:
(51) 3225-5070
(51) 3024-5114
(51) 3024-5115.

Doações em dinheiro podem ser feitas para o Pix do Sindivigilantes do Sul: 91343293000165 (cnpj). Mandar o comprovante para o whatsapp do sindicato com a palavra “doação”: (51) 3225-5070.

Os valores arrecadados vão ser utilizados na compra de materiais e alimentos para essas famílias.

Diretor do sindicato está entre os atingidos

Um dos vigilantes atingidos na enchente, Paulo Dias, é diretor do sindicato. A casa dele, numa das ilhas da capital, já tinha sido inundada na enchente anterior, em setembro, e agora novamente. As fotos são da área onde ele mora.

“O sinal (de internet) está bem fraco aqui, estamos sem água e sem luz”, disse ele, hoje pela manhã.

“Fazer o que, só rezar e ter fé em Deus, torcer para que comece a estabilizar e a água comece a baixar para a gente poder recomeçar”, acrescentou.

Na Região Carbonífera, em cidades como São Jerônimo, a situação também é muito crítica, disse o delegado do sindicato, Eduardo Blauth:

“Estamos com muitos vigilantes que perderam tudo na Região Carbonífera, é a maior enchente da história depois que construíram as barragens aqui, coisa muito feia, precisamos de ajuda, pessoal”, apelou.

É hora de mais uma vez os vigilantes demonstrarem sua solidariedade, como sempre fazem em momentos difíceis como esse. Ajude, faça sua doação, e nosso muito obrigado em nome dessas famílias.

Fotos: Paulo Dias / Arquivo pessoal