GOCIL ASSUME COMPROMISSO DE PAGAR RESCISÕES EM ATRASO E MANTER OS PAGAMENTOS DOS VIGILANTES EM DIA

Comunicado - 2



A direção do Sindivigilantes do Sul comunica à categoria que representantes da empresa Gocil Segurança e Serviços vieram ao sindicato, quinta-feira (19), explicar a situação da empresa, que pediu recuperação judicial, e assumiram o compromisso de fazer até sexta-feira (27) os pagamentos das rescisões de contrato que estão em atraso.

Também se comprometeram de pagar corretamente as rescisões que vierem a acontecer e ainda garantiram o pagamento em dia do décimo-terceiro salário dos (as) vigilantes.

O gerente regional da Gocil no Rio Grande do Sul, Vagner Okwieka, juntamente com o coordenador regional, Luis Carlos de Souza, e o gerente comercial, Cássio Stein, foram recebidos pela diretora Elisa Araújo, o assessor jurídico Maurício Vieira da Silva e o vigilante Eleandro Oliveira Marques, funcionário da empresa e apoio do sindicato.

Na reunião, os diretores da Gocil informaram que o pedido de recuperação judicial, anunciado dia 29 de setembro, em São Paulo, decorre de problemas na área do agronegócio, um dos ramos de atividade da empresa, que atua também no setor imobiliário e na prestação de serviços.

Por ser do mesmo grupo econômico, o segmento da segurança privada acabou incluído no pedido de recuperação judicial, mas eles asseguraram que na área de serviços a situação está sob controle, os contratos no Estado estão todos mantidos e há dinheiro em caixa para cumprir seus pagamentos.

Segundo eles, a empresa tem 50 a 55 contratos no Rio Grande do Sul, todos do setor privado, sendo que nenhum foi rescindido, e cerca de 800 vigilantes no total. Os benefícios e salários de outubro dos vigilantes foram todos pagos em dia, ressaltaram.

Além de pagar até sexta-feira (27) as rescisões de contrato de 08 a 13 vigilantes, que não receberam ainda as verbas rescisórias, também serão liberadas as chaves para que possam retirar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e para encaminhamento do seguro desemprego.

Acrescentaram que toda e qualquer rescisão de contrato que vier a ocorrer será paga no prazo legal de dez dias após a demissão, e que o décimo-terceiro não sofrerá atraso, será pago regularmente para todos seus trabalhadores (as).

Reiteraram ainda que o processo de recuperação judicial da Gocil não vai afetar a área de prestação de serviços de segurança privada.

A assessoria jurídica do sindicato, por sua vez, orienta que nenhum trabalhador (a) assine qualquer rescisão de contrato sem ter recebido as verbas rescisórias.

O sindicato está atento, acompanhando o desenrolar dessa situação, e se os vigilantes tomarem conhecimento de algum atraso ou outra irregularidade devem comunicar a entidade para que a assessoria jurídica tome as medidas necessárias, mas esperamos que a empresa cumpra, efetivamente, os compromissos assumidos perante o sindicato e seus trabalhadores (as).

A Direção
Sindivigilantes do Sul