Depois das assembleias de segunda-feira (16), em Porto Alegre, restam ainda três para completar a primeira rodada de assembleias da Campanha Salarial de 2020 do Sindivigilantes do Sul:
- Camaquã: dia 19/12 (quinta-feira)
-1ª chamada às 19 horas e 2ª chamada às 19h30.
– Local: Sindicato do Comércio – Rua Cristóvão Gomes de Andrade, 791, Bairro Centro.
- São Jerônimo: dia 20/12 (sexta-feira)
– 1ª chamada às 19 horas e 2ª chamada às 19h30.
– Local: Câmara Municipal de Vereadores – Rua Osvaldo Aranha, 175, Bairro Centro.
- Mostardas: dia 23/12 (segunda-feira)
– Às 19 horas. Local: Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Rua Onze de Abril, 356.
Vão ser apresentadas as propostas do sindicato e as que foram sugeridas pela categoria nas assembleias anteriores, que começaram a semana passada, por Três Passos e São Luiz Gonzaga.
Todas as propostas aprovadas serão reunidas e vão compor a pauta de revindicações que será entregue ao sindicato patronal (Sindesp), para negociação da Convenção Coletiva de Trabalho – 2020-2021
Além do reajuste salarial e demais itens econômicos, também se viu nesses encontros uma grande preocupação da categoria com outras questões, especialmente a hora intervalar e a diminuição de jornada nos bancos, que pode resultar na perda do Vale Alimentação.
Serão mantidas várias cláusulas da convenção atual, inclusive a que garante aos sócios a homologação das rescisões de contrato no sindicato, que não é mais obrigatória desde a reforma trabalhista.
“Convenção coletiva é para se colocar o que não está na lei e que é melhor para o trabalhador, o que já está na lei, está na lei, não precisamos repetir na Convenção Coletiva”, disse o assessor jurídico Arthur Dias Filho, que esteve presente na assembleia da manhã em Porto Alegre. À noite, compareceu pela assessoria jurídica o advogado Jorge Young.
Uma das novas cláusulas incluídas na pauta determina que os vigilantes que prestam serviço nas cooperativas de crédito (como o Sicredi), lotéricas, correios e financeiras, recebam o mesmo pagamento dos vigilantes das agências bancárias.
Outra cláusula estabelece que as empresas forneçam assistência médica e psicológica ampla a todos os trabalhadores e trabalhadoras, assim como programas de prevenção de doenças profissionais.
Na assembleia de Porto Alegre, também foi denunciado que as empresas devem mais de R$ 500 mil ao sindicato porque não repassam os valores que descontam da categoria.
“Apenas de cartão UNIK o sindicato paga cerca de R$ 250 mil por mês e se acontecer qualquer atraso pagamos um juro imenso, mas as empresas não nos repassam o que descontam de vocês,o dinheiro não chega até nós, isso é apropriação indébita”, afirmou Dias.
Buscar esse dinheiro através da Justiça é um processo complicado e que envolve o fornecimento de provas dos descontos, que estão em poder das empresas.
Tão logo estejam concluídas todas as assembleias e a pauta pronta para ser protocolada na entidade patronal, publicaremos a sua íntegra para conhecimento de todos e todas, com tem sido todos os anos.