Vigilantes, diretores do posto e representantes
do sindicato (à direita, de pé)
O chefe da Seção de Apoio Logístico da Inspetoria da Receita Federal no Chuí, Rogério Ribeiro Nunes, confirmou que vai reter a fatura da empresa Laboral Vigilância e Monitoramento se voltarem a acontecer atrasos nos pagamentos dos vigilantes da aduana, na fronteira com o Uruguai. Disse ainda que o contrato deverá ser rescindido caso isso se repetir, mais uma vez.
Na semana passada, dois representantes do Sindivigilantes, Darlan Alves e Alexandre Pinto, foram ao Chuí e estiveram reunidos com os vigilantes e os dirigentes da Receita, pois há dois meses a empresa vem atrasando salários, vale transporte e vale alimento dos vigilantes que lá trabalham. Ficou combinado que, para garantir o pagamento dos trabalhadores, se for preciso, a Receita vai repassar o dinheiro correspondente direto aos trabalhadores.
“Já atrasou fevereiro e março e nós esperamos que não aconteça mais, demos uma ultimato à empresa e na terceira oportunidade, se houver atrasos, estará se encaminhando para um rescisão contratual antes do término do contrato”, ressaltou o chefe da Receita. O contrato, que teve início em janeiro, é por 12 meses, renováveis por mais 12 até o limite de 60 meses. A Laboral venceu a licitação para substituir a Vigitec no posto.