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Comissão de Direitos Humanos aprova projeto das mulheres vigilantes

Diretoras do sindicato comemoraram resultado

Diretoras do sindicato comemoraram resultado



As mulheres vigilantes conquistaram mais uma importante vitória na tramitação do Projeto 213/2016 na Assembleia Legislativa, na manhã desta quarta-feira. Ele foi aprovado por unanimidade na Comissão de Direitos Humanos e Cidadania, decisão que foi muito comemorada pelas diretoras Rosane Schmitz, Elisa Araújo e Ana Carla Silva, que compareceram à sessão representando o Sindivigilantes do Sul.

O PL, de autoria do deputado Adão Villaverde (PT), prevê a reserva de vagas para vigilantes do sexo feminino, em percentual de no mínimo 20%, nas empresas da área de segurança, vigilância e transportes de valores, nas contratações por órgãos da Administração Pública Direta e Indireta dos três Poderes do Rio Grande do Sul. Ele também já foi votado e aprovado nas Comissões de Constituição e Justiça e Segurança e Serviços Públicos.

Agora, é possível que vá para votação em plenário ou, talvez, ainda passe por mais uma comissão da casa. Isso deverá ser definido nas próximas 24 horas. Na sessão de hoje, votaram favoravelmente os deputados Jeferson Fernandes (PT), presidente da comissão, Míriam Marroni (PT), Missionário Volnei (PR), João Reinelli (PR), Pedro Ruas (PSOL), Bombeiro Bianchini (PR) e Manuela D’Ávila (PC do B), que foi relatora e deu parecer favorável à matéria.

Clique aqui para ver a íntegra do projeto.

 

Presidente Dias exige fim da “disciplina militar” que a Camargo & Camargo quer impor aos vigilantes

Sindicato teve reunião no  Sanatório Partenon

Sindicato teve reunião no Sanatório Partenon



Numa reunião na tarde de segunda-feira (26) no Sanatório Partenon, para discutir os atrasos de pagamento da Camargo & Camargo, um supervisor da empresa, de nome Ademir, disse que está implantando a “disciplina militar” para os vigilantes do posto. Disse isso ao responder sobre o motivo de estar determinando até os horários em que os vigilantes podem e não podem ir ao banheiro.

“É lamentável que um guri desses, que recém deve ter saído do quartel, venha querer impor essas regras aos vigilantes, se gosta tanto da disciplina militar ele tem é que voltar pro Exército pra cuidar do Temer”, disse o presidente do Sindivigilantes do Sul, Loreni Dias, que exigiu o fim imediato disso.

“Além de não pagar em dia a empresa ainda quer impor regras absurdas, desumanas, aos vigilantes”, acrescentou Dias. Ele pediu a reunião com a direção do Sanatório porque a Camargo & Camargo não cumpriu ainda a promessa de colocar em dia os pagamentos de vale-alimentação e vale-transporte dos trabalhadores.

O descontentamento é muito grande entre os vigilantes, alertou o presidente Dias, e se isso não for resolvido até amanhã, o sindicato fará um bloqueio da entrada, quinta-feira, para que ninguém trabalhe. O diretor do hospital, Paulo Pullmann, disse que tomará providências contra a empresa se não houver uma solução.

Mas ouviu do presidente Dias que a direção do Sanatório foi avisada pelo sindicato dos problemas que poderia ter com a contratação da Camargo & Camargo. Ao final, o representante da empresa, de nome Rodrigo, disse que até o meio-dia de quarta-feira os pagamentos serão regularizados.

O sindicato está atento e vai cumprir o prometido, de promover uma paralisação dos vigilantes, caso eles não recebam até amanhã tudo que é seu direito.

CNTV alerta para risco do uso de uniforme fora do expediente

As empresa costumam punir os vigilantes que fazem uso indevido do uniforme e o trabalhador se coloca em situações de risco desnecessário



Em decorrência do aumento da violência e do crescente número de assaltos a vigilantes, a Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) alerta os companheiros sobre o uso do uniforme fora do seu local e horário de trabalho. Lamentavelmente um colega foi vítima, no Ceará, de um assalto em uma parada de ônibus. Ele ainda estava com a calça da farda e, segundo está sendo investigado, esse pode ter sido o motivo para os três tiros disparados contra ele – podem ter pensado que ele estava armado ou ter sido confundido com guarda municipal.

A CNTV lembra que as empresa costumam punir os vigilantes que fazem uso indevido do uniforme e, pior do que isso, o trabalhador se coloca em situações de risco desnecessário. A empregadora do funcionário em questão, por exemplo, aplica suspensão de cinco dias, mas o mais grave é a violência: foram disparados três tiros contra eles, sendo que um deles perfurou o pulmão. Ainda não há informações sobre seu estado de saúde.

A CNTV lamenta o ocorrido e se coloca à disposição para auxiliar no que for necessário.

Fonte: CNTV

ASSEMBLEIA DE NOVA PRATA TAMBÉM REJEITA PROPOSTA PATRONAL

Vigilantes rejeitaram proposta por unanimidade

Vigilantes rejeitaram proposta por unanimidade



Realizada na noite de sexta-feira (16), na Câmara Municipal de Nova Prata, a assembleia dos vigilantes daquela região também rejeitou a proposta patronal, por unanimidade.

Uma reivindicação específica da categoria dos municípios de Veranópolis e Sarandi é a unificação da data-base com o restante da categoria, em primeiro de fevereiro, já que a deles é primeiro de abril.

Para estas cidades, a negociação do Sindivigilantes do Sul é realizada com o Sinesvino, que representa as empresas de segurança do Norte e Nordeste do Rio Grande do Sul.

A proposta da patronal foi a mesma do restante do estado, 2,81% de reajuste e R$ 19,23 o vale alimentação, além de várias cláusulas relacionadas à reforma trabalhista que trazem prejuízos aos trabalhadores.

Pelo sindicato, participaram o diretor jurídico, Gérson Farias, e o apoio Alexandre Pinto. Conforme Farias, o Sinesvino será comunicado, imediatamente, do resultado da assembleia e uma reunião de negociação deve ser marca para esta semana mesmo.

URGENTE – EM AÇÃO DO SINDICATO, JUSTIÇA PROÍBE SELTEC DE MUDAR A ESCALA NA CAIXA

Decisão foi da juíza da substituta da 5ª Vara do Trabalho

Decisão foi da juíza da substituta da 5ª Vara do Trabalho



Num despacho de terça-feira (06), a juíza substituta Mariana Piccoli Lerina, da 5ª Vara do Trabalho, determinou que a Seltec Vigilância cumpra a decisão de tutela antecipada (liminar) do ano passado, no sentido de que sejam mantidas as escalas que vinham sendo praticadas na Caixa Econômica Federal, Lojas Claro e Secretaria da Saúde de Porto Alegre.

“Notifique-se a reclamada para, no prazo de 5 (cinco) dias, cumprir a decisão de tutela antecipada, sob pena de multa diária de R$ 5.000,00”, decidiu a juíza. Com isso, a Seltec fica proibida, liminarmente, de adotar a escala 4×1 na Caixa, conforme havia avisado aos vigilantes do posto. Inclusive, havia publicado anúncio para a contratação de 40 vigilantes para essa jornada.

“Como já dissemos por diversas vezes, o sindicato está atento e sempre tomamos as providências necessárias, mas é preciso aguardar a decisão da Justiça, que neste caso, até o momento, tem sido favorável aos vigilantes”, disse o presidente Loreni Dias. “A categoria pode ter certeza que vamos continuar lutando contra qualquer mudança nas escalas que prejudique os trabalhadores, na Seltec ou em qualquer outra empresa”, acrescentou o diretor Marlon Costa.

Assim que o sindicato tomou conhecimento da intenção da empresa, o Departamento Jurídico acionou a Justiça do Trabalho pedindo o cumprimento da antecipação de tutela. Ela foi concedida pelo juiz Jorge Alberto Araújo, da mesma vara, que determinou a suspensão da mudança nas escalas, em abril de 2017.

O juiz considerou que, embora a empresa tenha “poder diretivo”, a alteração poderia causar maiores transtornos aos vigilantes: “Neste quadro, entendo configurado o fundado receio de dano irreparável (aos vigilantes) e defiro a antecipação de tutela para que a empresa se abstenha de proceder na alteração do seu regime de escalas, em relação aos postos específicos indicados na inicial, observados os termos dos contratos com os respectivos tomadores de serviço”, determinou.

Conforme a advogada Kátia Oliveira de Ávila, da assessoria jurídica do sindicato – escritório Young, Dias, Luxen & Lima – a empresa foi notificada nesta quinta-feira e, assim, tem até o dia 15 para o cumprimento da decisão, contando-se apenas os dias úteis. Ainda cabe recurso da empresa.

Sindivigilantes do Sul – 08/03/2018

TRABALHADORES DOS CORREIOS DENUNCIAM FALTA DE SEGURANÇA NAS AGÊNCIAS

Sindivigilantes compareceu à reunião na Assembleia Legislativa

Sindivigilantes compareceu à reunião na Assembleia Legislativa

A insegurança no trabalho foi um dos problemas mais destacados na reunião que aconteceu segunda-feira à noite (25), na Assembleia Legislativa, para discutir a situação de crise e ameaça de privatização dos Correios. “Além da falta de efetivo, a questão da violência acomete demais a nossa categoria, hoje uma agência foi assaltada de novo, a Agência Vila Jardim, pela nona vez”, disse o Secretário Geral do Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correitos e Telégrafos (Sintect), Iuri Aguiar.

“Quarta-feira da semana passada foi assaltada a Agência Central, quinta-feira a agência Partenon, e essa é a realidade recorrente dos nossos locais de trabalho”, completou o dirigente. Também foi mencionado que muitos carteiros têm sido assaltados quando estão fazendo entrega de compras feitas pela internet.  Ele e vários outros representantes da categoria participaram da discussão convocada pela Frente Parlamentar em Defesa dos Correios, presidida pelo deputado estadual Adão Villaverde (PT).

Banco Postal

Os assaltos costumam acontecer nas agências com Banco Postal, que fazem quase todas as operações de um banco normal, como recebimento de contas e empréstimos. Mas, desde o ano passado, os contratos de segurança privada destes locais não estão sendo renovados pela empresa e os vigilantes estão sendo demitidos. Foi o que aconteceu há poucas semanas com a Mobra Serviços de Vigilância, que teve encerrado o seu contrato na empresa e dispensou os vigilantes das agências.

Além disso o Governo Federal já declarou a intenção de privatizar a empresa, que teve seu último concurso em 2011 e sofre com falta de pessoal, sucateamento e precarização dos serviços. Por tudo isso, desde o dia 20 os correios estão em greve em todo o país. “Esta situação chegou num limite insustentável, visando a privatização da empresa pelo governo, e impedir isso requer unidade de todos para barrarmos esse processo”, disse Villaverde.

Comissão do sindicato

Uma comissão de diretores e apoios do Sindivigilantes do Sul compareceu à reunião, para apoiar a luta pela manutenção dos Correios como serviço público. “Somos todos solidários à luta dos trabalhadores dos Correios, que serve de exemplo a muitas categorias de nosso Estado”, afirmou Marlon Costa, secretário de Políticas Públicas e Sociais do sindicato.

Segundo ele, as demissões de vigilantes na empresa atingiram cerca de cem famílias e em cerca de 80% das agências não existe mais segurança privada. “Onde está a preocupação dessa empresa com a segurança dos seus trabalhadores?”, questionou. “Nada justifica os cortes de trabalhadores, principalmente na área da segurança, numa conjuntura em que o governo deveria estar preocupado em gerar empregos, mas estão mostrando que não têm preocupação com os trabalhadores, apenas com os empresários”, acrescentou.

O diretor Carlos Schio também interviu, enumerando várias agencias importantes que ficaram sem nenhum vigilante e estão totalmente expostas aos perigos da criminalidade.

Carta de apoio

O presidente da CUT, Claudir Nespolo, reforçou que neste momento é preciso unidade da classe trabalhadora para enfrentar o projeto dos golpistas que tomaram o poder no Brasil: “Estamos num momento em que a maioria da classe política está a serviço do empresariado e eles resolveram fazer negócios com os serviços públicos, querem entregar o Brasil para o estrangeiro e todos somos vítimas disso”, afirmou, ressaltando a necessidade da unidade dos trabalhadores neste momento.

Estavam presentes ainda representantes da central CTB, dos deputados Pedro Ruas (PSol) e Maria do Rosário. Ao final da reunião, foi combinado que será divulgada uma carta de apoio dos parlamentares da frente à greve dos trabalhadores dos correios e também será solicitada à mesa da assembleia a realização de uma audiência pública, mais ampla, para debater a situação da empresa, inclusive no que diz respeito à falta de segurança.