ATENÇÃO CATEGORIA: DIAS AVISA OS PATRÕES QUE NÃO VAI NEGOCIAR NADA NO PRÓXIMO ANO SEM UMA SOLUÇÃO PARA 2020

Presidente Loreni Dias

Presidente Loreni Dias



Os representantes das empresas estão boicotando as negociações e adiando a definição da Convenção Coletiva de Trabalho de 2020. Mas o presidente do Sindivigilantes do Sul, Loreni Dias, alerta os patrões que o final do ano está se aproximando e logo chegará a data-base da categoria (1º de fevereiro), para definição das cláusulas de  2021.

No entanto, avisa Dias, não haverá negociação nenhuma no próximo ano enquanto não se resolver a situação que está pendente: “Não vamos negociar e nem assinar nada de 2021 enquanto não tivermos solucionado o reajuste salarial de 2020”, advertiu.  Com isso, vão se acumular dois anos de reajuste e reposição inflacionária para serem pagos pelas empresas, acrescentou.

Todo o impasse atual, resulta da teimosia dos dirigentes do Sindicato das Empresas de Segurança Privada (Sindesp), que não admitem conceder nem mesmo a reposição da inflação (4,30%). Estão se aproveitando da pandemia para tentar impor uma proposta sem nada de aumento para a categoria.

Até agora, fizeram de tudo para impedir a concretização de um acordo. Quando o Sindivigilantes acionou a Justiça do Trabalho, inclusive, os patrões provocaram o fim da mediação armando uma briga ridícula com o Ministério Público por causa do Jovem Aprendiz e outras questões. 

Em função disso, o sindicato encaminhou propostas de acordo coletivo às empresas, para serem negociadas com cada uma delas em separado. Segundo Dias, é um absurdo a proposta patronal de apenas repetir as cláusulas do ano passado sem aumento nenhum dos salários, enquanto o custo de vida disparou, principalmente os preços da alimentação.

“Aumentou tudo, os preços do arroz, do feijão e de tudo que é essencial dispararam, como é que vamos ficar sem aumento de salário? Isso é inaceitável”, disse Dias. “Os patrões que percam a esperança, essa estratégia de tentar impor um acordo sem reajuste não vai funcionar, não vamos assinar nada nessas condições e a responsabilidade é deles””, completou.  

JUSTIÇA DETERMINA QUE MD VOLTE A FAZER REPASSES AO SINDICATO E PROÍBE CONDUTAS ANTISSINDICAIS

Justiça



 Na decisão de uma ação coletiva do Sindivigilantes do Sul, a Justiça do Trabalho determinou que a MD Serviços de Segurança volte a repassar as mensalidades de sócios e os valores dos convênios ao sindicato, até o dia 10 de cada mês. O corte dos repasses foi uma represália da empresa porque o sindicato não aceitou a proposta patronal de convenção coletiva de trabalho sem reajuste dos salários, nem mesmo a reposição da inflação na data-base (4,30%).
 
O juiz substituto da 20ª Vara do Trabalho de Porto Alegre, Rafael Fidelis De Barros, acolheu o pedido de tutela de urgência da assessoria jurídica do sindicato, para que a decisão seja cumprida imediatamente. A mensalidade sindical, diz ele, “é uma modalidade de receita voluntária e independe de convenção coletiva”, bastando a filiação do trabalhador à entidade.
“Os descontos em folha de pagamento, das mensalidades sindicais e convênios, daqueles empregados filiados e que tenham autorizado a dedução, devem ser comprovadas nos autos no prazo de 20 dias, sob pena de multa no valor de R$ 200,00 por empregado cuja obrigação de fazer deixar de ser cumprida”, acrescentou.
Ele também determinou que a empresa pare de praticar condutas antissindicais, “deixando de enviar comunicado/memorando ou enquete aos seus empregados referente à formalização de acordo coletivo de trabalho, medida que atenta contra a liberdade de atuação do sindicato e de seus diretores”.
 
Segundo o juiz: “Compete ao sindicato profissional, que representa os trabalhadores, fazer eventual pesquisa sobre o interesse de seus representados, posto que a empresa ré defende interesses diversos.”
 
Logo devem sair outras decisões nas ações que foram ajuizadas contra a Rudder, Seltec e Epavi, que também cortaram os repasses como retaliação ao sindicato, além do Sindesp, a entidade que representa as empresas.

VEJA A ÍNTEGRA DA PROPOSTA INDECENTE DOS PATRÕES

Eles querem reduzir os salários dos vigilantes em 12%, sem nenhuma garantia de manutenção dos empregos, ainda por cima.



Alguém está repassando uma mentira deslavada nos grupos de Whatsapp, numa nota anônima, como se o sindicato tivesse apresentado ou aceito uma proposta de redução dos salários dos vigilantes, na audiência de mediação da Justiça do Trabalho, terça-feira (09). 

Quem apresentou essa proposta indecente e inaceitável foram os patrões, que são representados pelo Sindicato das Empresas de Segurança Privada (Sindesp). Ainda por cima, sem nenhuma garantia de manutenção dos empregos.

Clique aqui para ler a íntegra da proposta patronal entregue na Justiça do Trabalho.

Além disso, para uma proposta valer como Convenção Coletiva de Trabalho precisa antes ser aprovada pelas assembleias da categoria, não tem como ser diferente.

Veja abaixo o principal trecho da proposta dos patrões:

“09. Acreditamos que o momento é de tentar manter o maior número de empregos possíveis e, para tanto, torna-se necessário falarmos em redução salarial.
10. A redução salarial torna-se necessária diante da retração da economia e como tentativa de manutenção de postos de emprego.
11. A redução salarial necessária é de dois aspectos.
12. A primeira é a direta, reduzindo-se o valor da unidade hora em 12%.
13. A segunda é a proporcional, reduzindo-se a carga horária contratada porque as reduções de carga horária permitidas pela MP 936 está com seu prazo de 90 dias se esgotando.
14. Se não houver a possibilidade de redução da carga horária contratada a consequência será o aumento das demissões.”

Tanto o Sindivigilantes do Sul como o Sindicato dos Vigilantes de São Leopoldo e Região, que também participou da reunião de mediação, já responderam que não há acordo nestas condições. 

O presidente Loreni Dias ressaltou que as convenções coletivas que foram assinadas em outros estados preveem a reposição da inflação, pelo menos. 

A entidade patronal alega dificuldades causadas pela pandemia da Covid-19. No entanto, as empresas já foram muito beneficiadas com as Medidas provisórias 927 e 936, que possibilitam a redução de salários e de jornada, mas mesmo assim continuam demitindo.

Os patrões também dizem que não aconteceram novas reuniões de negociação a partir de março.  Porém, quando foram procurados para marcarmos nova negociação, responderam que só aceitariam se reunir outra vez se o sindicato assinasse a proposta do “prêmio de assiduidade”, que a categoria já tinha rejeitado nas assembleias. 

Aliás, o pedido do Sindivigilantes do Sul para o início das negociações foi encaminhado para eles bem cedo, em dezembro, mas só aceitaram começar a negociar após a data-base, em 1º de fevereiro.

Por isso, pela intransigência patronal, pedimos a mediação da Justiça do Trabalho. No nosso site, pelo Facebook e Whatsapp, divulgamos  o resultado da reunião de mediação no mesmo dia, informando com todas as letras que não houve acordo. Uma nova audiência ficou marcada para o dia 17 de junho, quarta-feira. 

Veja a notícia aqui no link: Sindicatos e patrões não chegam a acordo na reunião de mediação

Não acredite em fake news, não se deixe enganar por mentirosos, confira sempre as informações no nosso site, assine a nossa lista de Whatsapp ou telefone para o sindicato para ficar bem informado. 

www.sindivigilantesdosul.org.br
Telefone: (51) 3224-4545
Whatsapp: (51) 3225-5070
www.facebook.com/sindicatodosvigilantesrs

JUSTIÇA DO TRABALHO MARCA AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO DO SINDICATO E PATRONAL PARA DIA 09

TRT-e em Porto Alegre - RS

TRT-e em Porto Alegre - RS



A Justiça do Trabalho aceitou o pedido do Sindivigilantes do Sul de fazer a mediação da negociação do sindicato com os empresários do setor, representados pelo Sindicato das Empresas de Segurança Privada (Sindesp). A primeira audiência foi marcada para o dia 09 de junho, próxima terça-feira, às 10 horas, por videoconferência.

Essa negociação chegou num impasse, porque a entidade patronal quer forçar o sindicato a assinar uma proposta de Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) que já foi recusada pelos vigilantes nas assembleias. A proposta das empresas não prevê índice de reajuste nenhum, nem sequer a reposição da inflação, que chegou a 4,30% (INPC) na data-base, em 1º de fevereiro.

Os empresários querem pagar apenas o “prêmio de assiduidade”, um abono de cerca de 100 reais por mês, para quem tiver no máximo duas faltas ao trabalho no ano, sem repercussão sobre o salário e demais valores da folha de pagamento. O salário-base e as cláusulas remuneratórias, como periculosidade e adicional de uniforme, continuariam todas com os mesmos valores atuais. Para o vale-alimentação, oferecem R$ 21,00. 

Mas, desde que a categoria decidiu nas assembleias, por unanimidade, que não aceita essa proposta, não houve mais avanço nenhum, o Sindesp manteve sempre a mesma proposta e não aconteceram mais reuniões de negociação.  Por isso, a assessoria jurídica do sindicato encaminhou um pedido de mediação à Justiça do Trabalho, que agora respondeu e marcou a primeira audiência para a próxima semana.

SACOLAS ECONÔMICAS ASAEL E MESASUL – COMPRAS COM DESCONTO EM FOLHA PARA SÓCIOS

Confira os preços e produtos de seis diferentes sacolas econômicas de alimentos e duas de produtos de limpeza.



1) SACOLA ECONÔMICA ASAEL
Faça seu pedido de segunda a quarta-feira e retire na sede do sindicato quinta-feira, a partir das 14 horas. Ou, qualquer dia da semana, diretamente na sede do sindicato para retirada em Viamão, Sapucaia do Sul e Alvorada.

SACOLA DE LIMPEZA
04 rolos de papel higiênico
03 sabonetes de 90 gr
01 Desinfetante de 2L OU 1 amaciante 2L
01 creme dental de 70 gr
01 detergente líquido de 500 ml
01 Barra de Sabão Azul de 200 gr
01 Cx de sabão em pó de 1 Kg
01 Pacote de Bombril
01 Alvejante
VALOR: R$ 25,00

SACOLA ECONÔMICA 1
05 kg de arroz tipo 1
05 kg farinha de trigo especial
04 kg açúcar refinado
02 kg de feijão preto
01 pct café Melitta 250 gr
01 pct de bolacha sortida
01 pct de massa com ovos 500 gr
01 pct de achocolatado
01 lata de óleo de soja
01 kg de sal refinado
01 pct de polentina
VALOR: R$ 70,00

SACOLA ECONÔMICA 2
05 kg de arroz tipo 1
03 kg de farinha de trigo especial
04 kg de açúcar refinado
02 kg de feijão preto
02 latas de óleo de soja
01 pct de massa spaghetti com ovos 500 gr
01 pct de massa parafuso com ovos 500 gr
01 pct de café Melitta 250 gr
01 kg de sal refinado
01 extrato de tomate 140 gr
01 pct bolacha sortida de 500 gr
01 pct de farinha de mandioca de 500 gr ou 1 lata de ervilha
1 pct de polentina 500 gr
1 Nescau 400 gr
1 pote de schmier 400 gr
01 pct de mistura p/bolo
VALOR: R$ 80,00

SACOLA ECONÔMICA 3
10 kg de arroz tipo 1
05 kg de farinha de trigo especial
05 kg de açúcar refinado
04 latas de óleo de soja
02 kg de feijão preto
01 pct de massa parafuso c/ ovos 500 gr
01 pct de massa spaghetti c/ ovos 500 gr
01 pct de bolacha sortida
01 pct de bolacha Maria ou salgada
01 kg de sal ou pote tempero
01 extrato de tomate 130 gr
01 gelatina ou pudim
01 pct de polentina
01 pct de café Melitta 250 gr ou
02 pct comum 250 gr.
01 pct de farinha de mandioca ou
01 lata de ervilha
VALOR: 113,00

SACOLA TIPO 3B
10 kg arroz tipo 1
02 kg de farinha de trigo especial
04 kg de açúcar refinado
04 latas de óleo de soja
02 kg de feijão
01 pct de massa parafuso c/ ovos 500 gr
01 pct de massa spaghetti c/ ovos 500 gr
01 pct de bolacha Maria ou sortida
01 kg de sal ou pote de tempero
01 extrato de tomate de 130 gr
01 gelatina ou pudim
01 pct de polentina
01 pct de café Melitta 250 gr ou
02 pct de comum 250 gr
01 pct de farinha de mandioca 500 gr ou
01 Lt de ervilha
VALOR: R$ 100,00

SACOLA ESPECIAL
10 kg de arroz tipo 1
05 kg farinha de trigo tipo especial
07 kg de açúcar refinado
04 latas de óleo de soja
02 kg de feijão preto
01 pct de massa spaghetti c/ ovos 500 gr
01 pct de massa parafuso com ovos 500 gr
01 pct de bolacha Maria ou sortida
01 kg de sal refinado ou pote tempero
01 extrato de tomate 350 gr
01 pote de schmier 400 gr
01 gelatina ou pudim
02 pacotes de café Melitta 250 gr. Ou
03 pct comum 250 gr
01 pct de polentina
01 lt de ervilha
½ kg de erva mate
01 kg de farinha de mandioca
01 pct de suco
VALOR: R$ 123,00
2) SACOLA ECONÔMICA MESASUL
(Atualizada em 18/06/2016)
Entregue na residência, cinco ou seis dias após o pedido feito pessoalmente na sede do sindicato.

CESTA BÁSICA LIMPEZA ECONÔMICA
04 rolos de papel higiênico BOB 4 un – 30mt
03 sabonetes de 90 Gr – SENSUS Suave Rosas
02 barras de sabão GIRANDO SOL de 400 Gr
02 creme dental ICE FRESH de 90gr
01 detergente líquido AQUA FAST NATURAL 500ml
01 Detergente em pó 1 Kg ASSIM TRIPLAÇÃO
01 Esponja de Aço INOVE c/8
01 Desinfetante GOTA LIMPA PINHO 500ml
01 Desinfetante AQUAFAST MULTIUSO ORIGINAL 500 ml
R$ 26,00

SACOLA ESPECIAL
10 kg de arroz SOUZA tipo 1
05 kg farinha trigo tipo especial PANFACIL
07 kg de açúcar refinado CARAVELAS
02 kg de feijão BENTEVI TIPO 1
04 Latas de Óleo de soja 900ml LEVE PET
02 pct massa espaguete MESABOA 500 gr
01 pct de massa parafuso MESABOA 500 gr
02 Café MELITTA 250 gr
01 Kg sal GARÇA
01 extrato de tomate STELLA DORO SACHE 350 gr
01 pct. biscoito CREM CRACKER ISABELA 400 gr
01 pct. farinha de milho média SINHA 1 Kg
01 pct. biscoito MARIA ORQUÍDEA 400 gr
02 gelatina abacaxi LUAL 30 gr
01 Doce em massa LIPPERT GOIABADA 400 gr
02 Achocolatados Toddy 400 gr
R$ 145,00

Mais informações: (51) 3224-4545 ou 3225-5070

ATENÇÃO: VIGILANTES DE GRANDES EVENTOS TÊM DIREITOS A RECEBER

Trabalhadores podem buscar na Justiça direitos que não estão sendo pagos, como horas extras, diferenças de salários, intervalos e FGTS.



Os vigilantes de grandes eventos que recebem somente a cada evento trabalhado devem buscar direitos que não estão sendo pagos pelas empresas, como horas extras, diferenças de salários, intervalos, Fundo de Garantia (FGTS), entre outros, avisa a assessoria jurídica do Sindivigilantes do Sul.

“Várias empresas estão contratando, desde 2015, vigilantes na modalidade de horistas”, diz o advogado Maurício Vieira da Silva, da assessoria jurídica. Ocorre que, nessa modalidade, a empresa somente chama os trabalhadores para prestar serviços quando, efetivamente, acontecem os eventos.

Eles só recebem em torno de R$ 88,00 por evento, geralmente um por mês, mas deveriam receber o valor correspondente a uma jornada mínima, que deve ser fixada no contrato. Porém, nos contratos, as empresas nada definem sobre a jornada mínima de trabalho (diária, semanal ou mensal) e isso é irregular, afirma Maurício, porque não permite ao trabalhador saber qual o valor mínimo que vai receber por mês.

Os vigilantes nesta situação devem trazer ao plantão jurídico, no sindicato, cópia do contrato e a carteira de trabalho para verificação. Já há casos em que foram ajuizados processos pela assessoria jurídica, do escritório Young, Dias Lauxen & Lima, com ganho de causa para os trabalhadores.

NÃO ABRA MÃO DE SEUS DIREITOS, VENHA AO SINDICATO E CONSULTE NOSSOS ADVOGADOS PARA TER UMA ORIENTAÇÃO SEGURA.

TRT CANCELA AUDIÊNCIA DOS SINDICATOS E PATRONAL

Sede do TRT-RS, em Porto Alegre

Sede do TRT-RS, em Porto Alegre



A audiência de mediação que deveria acontecer amanhã, sexta-feira (25), no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT4), reunindo os sindicatos dos vigilantes que fazem a campanha salarial unificada e representantes da entidade patronal (Sindesp), foi cancelada pelo tribunal e será remarcada para outra data, a ser confirmada.

O motivo, segundo informaram ao presidente do Sindivigilantes do Sul, Loreni Dias, são os transtornos e atrasos causados pela greve dos caminhoneiros. Esta seria a terceira audiência, por solicitação dos sindicatos, na busca de um entendimento em torno da Convenção Coletiva de Trabalho 2018-2019, que está em discussão.

Está coordenando as reuniões o vice-presidente do TRT4, desembargador Ricardo Carvalho Fraga, com a presença da procuradora do Ministério Público do Trabalho Beatriz de Holleben Junqueira Fialho. Na audiência, a ser confirmada, serão apresentados os resultados das últimas assembleias dos vigilantes.

Tão logo haja uma nova data, informaremos.

Última assembleia à noite

Nas assembleias realizadas até esta quinta-feira (24), a categoria aprovou a última proposta, mas com várias ressalvas, ou seja, pontos que precisam ser revistos e melhorados. O índice de aumento oferecido continua o mesmo desde o início, 2,81% para os salários e Vale Alimentação, que vai a R$ 19,23.

Ainda resta uma assembleia para ser realizada pelo Sindivigilantes do Sul, nesta noite (24), em Camaquã. Ela acontece no Sindicato do Comércio, à rua Cristóvão Gomes de Andrades 791, Centro, a partir de 19h ou 19h30, em segunda chamada.

 

AUDIÊNCIA DOS SINDICATOS E PATRÕES NO TRT FOI ADIADA PARA SEGUNDA-FEIRA (14)

Sede do TRT-RS, em Porto Alegre

Sede do TRT-RS, em Porto Alegre



A audiência de mediação que foi solicitada ao Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT) pelo Sindivigilantes do Sul e outros sindicatos, marcada inicialmente para quinta-feira (10), foi adiada para o dia 14, segunda-feira, às 09 horas.

Estarão presentes os representantes dos sindicatos da categoria que ainda não assinaram a convenção coletiva deste ano e a entidade patronal (Sindesp).

Estas reuniões, com a participação também do Ministério Público do Trabalho, estão acontecendo por solicitação dos sindicatos dos vigilantes, diante do impasse na negociação com as empresas.

Nenhuma proposta nova

Uma audiência já aconteceu, dia 26 de abril, mas o Sindesp não apresentou no tribunal NENHUMA PROPOSTA NOVA, não houve avanço algum, em relação à proposta que as empresas já ofereceram aos sindicatos nas reuniões anteriores. Ela contém inúmeros prejuízos aos trabalhadores, que a categoria já considerou inaceitáveis em assembleias na capital e interior.

Além disso, a entidade patronal foi intimada pelo desembargador Ricardo Carvalho Fraga, que presidiu a sessão, a se manifestar no prazo de dez dias (já encerrado) a respeito das mensalidades e convênios dos vigilantes, que estão sendo descontados dos salários mas não estão sendo repassados pelas empresas.

Até agora, os patrões foram intransigentes e mantiveram a mesma proposta das últimas reuniões: 2,81% de reajuste dos salários e vale-alimentação, que iria para R$ 19,23, e nenhum avanço em outras cláusulas, como a questão dos intervalos.

Veja aí alguns exemplos de prejuízos da categoria contidos na proposta patronal que estão provocando o impasse nas negociações.

1- A vigência da Convenção Coletiva será somente após o registro no Ministério do Trabalho, ou seja, os valores não serão pagos retroativos à data-base (1º de fevereiro).

2- Intervalo reduzido para 30 minutos, com a possibilidade de que seja fracionado em duas vezes.

3- Início do intervalo uma hora após o início da jornada ou antes do final da mesma.

4- O vigilante bancário e da escala 12×36 terão que trabalhar no fim de semana para complementar jornada.

5- As férias poderão iniciar em dia de feriado ou domingo.

6- Poderá ser adotada toda e qualquer escala de trabalho, à livre escolha do patrão

7- Se for assinada essa convenção, daqui para frente, não vale mais a lei, a jurisprudência, as decisões judiciais que já foram tomadas, mas só o que estiver na convenção DELES!

ALÉM DISSO, PELA REFORMA TRABALHISTA:

1- O pagamento de adicional noturno, na 12×36, será computado das 22 horas até as 5 horas, após isso é considerado horário normal para fins de pagamento.

2- Termina o pagamento em dobro do feriado trabalhado para a escala 12×36.

Foto: Prédio TRT da 4ª Região, em Porto Alegre (TRT4/Divulgação)

NÃO ASSINAREMOS CONVENÇÃO QUE TIRE DIREITOS

A proposta patronal cria várias jornadas novas, prejudiciais aos trabalhadores, redução e fracionamento de intervalos, prejuízo nas férias, entre outros



Vigilantes, estamos aqui para informar e esclarecer aspectos sobre a nossa campanha salarial. Como todos sabem, em novembro do ano passado tiramos, nas assembleias da categoria, a nossa pauta de reivindicação. Nesta pauta, entregue à patronal, como não poderia ser diferente, pedimos avanços e, fundamentalmente, a manutenção de nossos direitos.

Mas, já na primeira resposta da patronal, veio chumbo grosso. Foram as empresas, através do Sindesp, que quiseram impor a sua própria pauta, com mais de 90 cláusulas, que na sua maioria atacam os nossos direitos.

Desde a primeira rodada de negociações com o Sindesp, deixamos claro à categoria que a proposta da patronal era MUITO RUIM, porque acaba com direitos importantes, cria vários tipos de jornadas novas, prejudiciais aos trabalhadores, inclusive redução e fracionamento de intervalos, prejuízo nas férias, entre outros. E, talvez o mais grave, a patronal quer que o sindicato assine uma convenção onde este concorde que, daqui para frente, não vale mais a lei, a jurisprudência, as decisões judiciais, mas só o que estiver na convenção, na convenção DELES!

É do conhecimento de todos que já tivemos assembleias onde a proposta patronal foi rechaçada, por unanimidade. Se não fechamos a CCT até hoje, é porque, obviamente, não concordamos com ela! Nossa assessoria jurídica, inclusive, deu parecer contrariando 85% das cláusulas apresentadas pelo Sindesp. Aliás, recentemente recebemos mais uma contraproposta da patronal que não alterou EM NADA a proposta anterior.

Porém, o mais lamentável, digníssima categoria, é que alguns opositores da atual direção, alguns dissidentes, alguns que nem fazem mais parte da categoria, estão aproveitando a campanha salarial para entupir as redes sociais de intrigas, de maldades, de boatos e de mentiras. Um deles chegou a dizer, em dezembro ou janeiro, que a convenção já estava assinada pelo sindicato. Pra que essas mentiras? Com qual objetivo? Deixamos que a inteligência de cada membro da categoria responda a essa pergunta!

Mas não nos assustamos com estes maldosos, dissidentes, rábulas que querem protagonismo político neste delicado momento do nosso pais. Confiamos na inteligência, na sensibilidade do vigilante, dos membros da categoria, que certamente não cairão no conto destes impostores, oportunistas e irresponsáveis, que ainda não admitem a derrota de suas ideias.

É momento de união, mas o que se vê, numa minoria esquizofrênica, é o ódio, a disputa política a qualquer preço, até na campanha salarial. Não sucumbiremos às maldades desta minoria. Seguiremos firmes em nossa campanha salarial e NÃO ASSINAREMOS uma convenção que tire direitos da categoria. Denunciaremos ao Ministério Público as práticas ilegais, iremos à Justiça se necessário for, para defender a nossa categoria, o que, aliás, é o nosso fundamental papel.

Mas precisamos que você, membro da categoria, vigilante, também faça o seu papel, vindo às assembleias, participando, protestando contra todo este ataque aos direitos trabalhistas e previdenciário que os governos, parlamentares e até mesmo alguns setores do poder judiciário têm promovido.

Aos opositores do sindicato, mesmo aqueles que sequer trabalham mais na categoria, aqueles que tiram licenças para ter tempo de atacar a entidade, aqueles que só estão fazendo política por que têm a pretensão de se candidatar a vereador, temos um recado: PAREM e olhem para a realidade, pois aí constatarão quanta pobreza e mentira há em suas palavras, em suas atuações. A categoria é inteligente, a categoria está vendo isso!

Muita coisa, de tão absurda, nem nos damos o trabalho de responder, porque o foco do sindicato não são estes impostores e sim, você, VIGILANTE, que acorda cedo e dorme tarde, que luta diariamente pelo sustento da família. Na semana que vem teremos novas notícias para vocês, pois segunda-feira (16) haverá uma reunião, da qual participarão vários sindicatos e advogados, quando tiraremos uma grande agenda de mobilizações e de estratégias para alcançarmos uma convenção de trabalho DIGNA. Aguarde novas notícias e participe das assembleias. Avante na luta e sempre VIGILANTES!

Sindivigilantes do Sul – 13/04/2018

ATENÇÃO PARA ASSEMBLEIA DE MOBILIZAÇÃO NA PRÓXIMA SEMANA!

Presidente do Sindivigilantes do Sul, Loreni Dias

Presidente do Sindivigilantes do Sul, Loreni Dias



Desde a última reunião de negociação, dia 13 de março, a entidade patronal (Sindesp) enrolou muito e não avançou nada, nenhum milímetro, na sua proposta aos sindicatos que participam da campanha salarial unificada. Diante disso, o Sindivigilantes do Sul decidiu não esperar mais e está convocando assembleia de mobilização da categoria na próxima semana na capital e interior. Veja as datas ao final.

“Não teve avanço nenhum na pauta patronal e nós já avisamos às empresas que não vamos nos curvar para uma proposta que só tira direitos dos trabalhadores”, afirma o presidente do Sindivigilantes do Sul, Loreni Dias. “O Sindivigilantes do Sul não assina, de forma alguma, uma convenção coletiva nos moldes que já foi assinado pelos sindicatos de Santa Maria e Santa Cruz do Sul, que venderam os direitos da categoria”, acrescenta Dias.

Ele denuncia que, para tentar quebrar a resistência do sindicato, as empresas estão cumprindo as ameaças que tinham feito, ou seja, não estão repassando as contribuições que já descontaram dos vigilantes e nem sequer as mensalidades dos sócios. Por isso, frente à truculência e às cláusulas abusivas que as empresas estão tentando impor à categoria, outra medida do sindicato será solicitar a mediação do Ministério Público para expor toda essa situação.

Por exemplo, entre as cláusulas consideradas inaceitáveis está o intervalo reduzido para 30 minutos, com a possibilidade de que seja fracionado em duas vezes e, ainda por cima, com início do intervalo uma hora após o início da jornada ou antes do final da mesma. Quanto aos índices, na última reunião de negociação a patronal havia apresentado 2,81% de reajuste dos salários e R$ 19,23 o vale-alimentação. Nada disso mudou.

Um dado positivo é que outros sindicatos estão se juntando ao grupo que está fazendo a negociação unificada. Agora, além do Sindivigilantes do Sul, Pelotas, São Leopoldo, Lajeado e Uruguaiana, também os sindicatos de Alegrete, Alto Uruguai e Guaíba estão juntos nessa que é a mais importante campanha salarial da história dos vigilantes. Seus dirigentes estarão reunidos na próxima segunda-feira para decidir medidas conjuntas a serem tomadas.

Estas são as datas já definidas das assembleias, aguarde para amanhã mais informações sobre locais e horários.

18/04 – Camaquã
19/04 – São Jerônimo
20/04 – Mostardas
23/04 – Porto Alegre (manhã e noite)
24/04 – São Luis ou são Borja
15/04 – Santo Ângelo

A situação é muito delicada e é fundamental a união e mobilização da categoria. Temos decisões muito importantes a tomar.  Mobilize seus colegas e compareça!