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TRABALHADORES, TRABALHADORAS, ESTUDANTES: VAMOS ÀS RUAS CONTRA REFORMA DA PREVIDÊNCIA E DESTRUIÇÃO DO BRASIL NESTA TERÇA (24)

CUT-RS, centrais sindicais e movimentos sociais realizam um grande ato público, nesta terça-feira (24), às 18h, na Esquina Democrática, no centro de Porto Alegre.



A CUT-RS, centrais sindicais e movimentos sociais realizam, nesta terça-feira (24), às 18h, na Esquina Democrática, no centro de Porto Alegre, um grande ato público contra a reforma da Previdência.

Também vão protestar contra os cortes de recursos na educação, o desemprego, as queimadas na Amazônia e em defesa da soberania nacional. Outros protestos vão acontecer no interior gaúcho.

A mobilização acontece no dia em que o Senado pretende votar em primeiro turno a proposta do governo Bolsonaro que destrói a aposentadoria do povo brasileiro. O texto já foi aprovado na Câmara dos Deputados mas ainda falta a votação dos senadores.

Idade mínima e redução de benefícios

A reforma da Previdência retira vários direitos importantes da classe trabalhadora. Veja os principais retrocessos da proposta de Bolsonaro:

– Fim da aposentadoria por tempo de contribuição.
– Idade mínima de 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres).
– Período de transição para novas regras de apenas 2 anos.
– Redução do valor das novas aposentadorias e pensões.
– Fim da aposentadoria especial de diversas categorias.

O presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo, afirma que não é hora de ficar sentado no sofá ou em frente ao computador, mas é preciso sair às ruas e levantar a voz para defender a aposentadoria e impedir a destruição do Brasil antes que seja tarde demais.

“Temos que levar o bafo das ruas até o plenário do Senado para fazer valer os direitos da classe trabalhadora e dos estudantes”, destaca Claudir.

De olho nos senadores

Dos três senadores gaúchos, apenas Paulo Paim (PT) tem se manifestado contra a reforma da Previdência. Ele votou contra a sua admissibilidade na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Por isso, os senadores Lasier Martins (Podemos) e Luís Carlos Heinze (PP) estão sendo pressionados pelos trabalhadores, para que votem contra a proposta de Bolsonaro.

“Avisamos os senadores que, se votarem sim a essa reforma cruel, desumana, e perversa, estarão fazendo a coisa errada e serão duramente cobrados nas ruas e certamente não se reelegerão”, alerta Nespolo. “Não esqueceremos os traidores do povo.”

Cadê os empregos prometidos?

Bolsonaro está no seu nono mês de governo sem apresentar uma única medida de geração de emprego e renda ou de desenvolvimento com justiça social. Conforme dados do IBGE, o país tem atualmente 38,6 milhões de trabalhadores na informalidade.

Isso significa que da força total de trabalho, estimada em 105 milhões de brasileiros, 41% desse total estão no mercado de trabalho sem proteção social e não contribuem para a Previdência.

“Até agora, Bolsonaro e seu ministro da Economia, o banqueiro Paulo Guedes, só apresentaram projetos que beneficiam os grandes empresários e o agronegócio. Além da redução de recursos em programas sociais, como o Minha Casa Minha Vida”, salienta o dirigente da CUT-RS.

“Cadê os milhões de empregos prometidos, quando os mesmos que hoje defendem o desmonte da Previdência aprovaram a reforma trabalhista?”, questiona Nespolo.

Fonte: CUTRS

REFORMA DA PREVIDÊNCIA ROUBA ABONO SALARIAL DO PIS/PASEP DE QUASE 13 MILHÕES DE TRABALHADORES

Atualmente, abono é pago a quem ganha até dois salários mínimos

Atualmente, abono é pago a quem ganha até dois salários mínimos



Mais uma facada do governo de Jair Bolsonaro (PSL) no bolso dos trabalhadores e trabalhadoras. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 06/2019, nome oficial da reforma da Previdência, não se limita a tirar direitos previdenciários da classe trabalhadora e praticamente acabar com a aposentadoria.

A tal reforma mexe também em leis da década de 1970, que criaram o Programa de Integração Social (PIS) – cujo objetivo era integrar o trabalhador do setor privado ao desenvolvimento das empresas – e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público, conhecido como Pasep.

A PEC, que foi aprovada em primeiro turno na Câmara dos Deputados, mas precisa ser aprovada em segundo turno antes de ser encaminhada ao Senado, vai tirar o abono salarial do PIS/Pasep do bolso de quase 13 milhões de trabalhadores e trabalhadoras que o governo considera ricos.

Se a reforma for aprovada e sancionada, só terá direito ao abono do PIS/Pasep quem ganha até R$1.364,43. Atualmente, o abono é pago a 23,7 milhões de trabalhadores e trabalhadoras que ganham até dois salários mínimos (R$ 1.996,00).

Para economizar, como diz o ministro da Economia, o banqueiro Paulo Guedes, ou para combater “privilégios” (que ninguém entende quais são, já que militares que ganham mais não foram afetados e parlamentares em exercício também não), a reforma de Bolsonaro vai excluir do programa 12,7 milhões (54%) de beneficiários.

E assim, tirando aqui e ali, o governo vai empobrecendo ainda mais os que já são pobres e vivem com grandes dificuldades. Só não mexe com os verdadeiros privilegiados.

Fonte: CUT Brasil

TEXTO APROVADO EM COMISSÃO DA CÂMARA ACABA COM APOSENTADORIA ESPECIAL DOS VIGILANTES

Aprovação foi por 36 votos a favor e 13 votos contrários, na comissão especial da Câmara dos Deputados que discutiu a proposta.



Na noite de quinta-feira (dia 04), a classe trabalhadora sofreu um duro golpe e o texto da reforma da Previdência foi aprovado por 36 votos a favor e 13 votos contrários, na comissão especial da Câmara dos Deputados que discutiu a proposta. A Matéria agora vai ao plenário e precisa de mais de 300 votos para ser aprovada.

Quatro deputados gaúchos integrantes da comissão votaram a favor: Daniel Trzeciak (PSDB/RS), Darcísio Perondi (PMDB/RS), Marcelo Moraes (PTB/RS) e Giovani Cherini (PL/RS). Dois votaram contra: Heitor Schuch (PSB/RS) e Henrique Fontana (PT/RS).

Foram apresentados mais de 120 destaques, dentre estes o que mantinha a aposentadoria especial dos vigilantes e demais categorias que exercem atividade de risco. No entanto, foram rejeitadas por 36 deputados que votaram nessa comissão.

Temos pouco tempo de luta para reverter essa situação. Na próxima semana, a Câmara se prepara para votar o texto base da reforma da Previdência e precisamos contar com a participação de cada vigilante nos ajudando a fazer pressão e cobrar dos deputados e deputadas eleitos pelo DF uma posição favorável aos trabalhadores.

Caso o texto seja mantido como está, os vigilantes terão de contribuir por 40 anos e se aposentarem somente aos 65 anos para receber a aposentadoria integral.

Vamos à luta enquanto é tempo!

VOTARAM A FAVOR
Alex Manente (Cidadania/SP)
Alexandre Frota (PSL/SP)
Arthur Maria (DEM/BA)
Beto Pereira (PSDB/MS)
Bilac Pinto (DEM/MG)
Cap. Alberto Neto (PRB/AM)
Celso Maldaner (MDB/SC)
Daniel Freitas (PSL/SC)
Daniel Trzeciak (PSDB/RS)
Darci de Matos (PSD/SC)
Darcísio Perondi (MDB/RS)
Delegado Éder Mauro (PSD/PA)
Diego Garcia (Podemos/PR)
Dr. Frederico (Patriota/MG)
Evair de Mello (PP/ES)
Fernando Rodolfo (PL/PE)
Filipe Barros (PSL/RP)
Flaviano Melo (MDB/AC)
Giovani Cherini (PL/RS)
Greyce Elias (Avante/MG)
Guilherme Mussi (PP/SP)
Heitor Freire (PSL/CE)
Joice Hasselmann (PSL/SP)
Lafayette Andrada (PRB/MG)
Lucas Vergilio (Solidariedade/GO)
Marcelo Moraes (PTB/RS)
Marcelo Ramos (PL/AM)
Paulo Ganime (Novo/RJ)
Paulo Martins (PSC/PR)
Pedro Paulo (DEM/RJ)
Ronaldo Carletto (PP/BA)
Samuel Moreira (PSDB/SP)
Silvio Costa Filho (PRB/PE)
Stephanes Junior (PSD/PR)
Toninho Wandscheer (PROS/PR)

VOTARAM CONTRA
Alice Portugal (PCdoB/BA)
André Figueiredo (PDT/CE)
Ariel Machado (PSB/PR)
Carlos Veras (PT/PE)
Gleisi Hoffmann (PT/PR)
Heitor Schuch (PSB/RS)
Henrique Fontana (PT/RS)
Israel Batista (PV/DF)
Joenia Wapichana (Rede/RR)
Jorge Solla (PT/BA)
Lídice da Mata (PSB/BA)
Paulo Ramos (PDT/RJ)
Sâmia Bomfin (PSOL/SP)
Vinicius Poit (Novo/SP)

Fonte: SINDESV-DF

Greve Geral vai parar tudo no Rio Grande Sul nesta sexta-feira (14)

Centrais e movimentos sociais realizaram plenária de mobilização

Centrais e movimentos sociais realizaram plenária de mobilização



A unidade e mobilização das centrais sindicais e dos movimentos sociais irão parar o Rio Grande do Sul na greve geral de sexta-feira (14) contra a reforma da Previdência, em defesa da educação e contra o desemprego. Esse foi o sentimento dos participantes da plenária estadual, realizada no início da noite de segunda-feira (10), no auditório lotado do SindBancários, no centro de Porto Alegre.

Estiveram presentes dirigentes da CUT, CTB, UGT, CSB, Intersindical, CSP-Conlutas e CGTB. Também compareceram movimentos como MST, Marcha Mundial de Mulheres e Pastorais Sociais da CNBB, e organizações da juventude, como UNE, UEE, UJS, Umespa, Levante Popular da Juventude e coletivos de jovens do PT e PSol, dentre outras.

O presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo, destacou o crescimento da mobilização no Estado nas últimas semanas. Vários sindicatos fizeram ou estão fazendo assembleias de trabalhadores para aprovar a adesão ao movimento. “Ninguém vai segurar os trabalhadores que estão decidindo parar para evitar o fim da aposentadoria, defender a educação e exigir geração de empregos”, afirmou.

Nespolo ressaltou a disposição de luta dos trabalhadores do setor de transporte. “Não somente irão parar os metroviários do Tensurb, mas também os rodoviários, que estão se manifestando favoráveis à greve geral, sobretudo depois das panfletagens das centrais que alertaram a categoria para “o fim da linha da aposentadoria especial, caso seja aprovada a reforma do governo Bolsonaro no Congresso”.

Os estudantes garantiram que estarão, desde a madrugada do dia 14, lado a lado com a classe trabalhadora na greve geral. Eles foram protagonistas ao tomarem duas vezes as ruas em maio. No dia 15, os jovens apoiaram a greve nacional da educação, marcada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), que parou o Brasil.

Dia 30, a juventude voltou a se manifestar após a convocação da União Nacional dos Estudantes (UNE), apoiada pelas centrais sindicais, contra os cortes de verbas para escolas, universidades e institutos federais.

Ato na Esquina Democrática

O presidente da CUT-RS anunciou que, no final da tarde do dia da greve geral, as centrais realizarão um ato, às 18h, na Esquina Democrática, com concentração a partir das 17h. O objetivo é potencializar o movimento de unidade das centrais e organizações sociais, na luta contra os retrocessos do governo Bolsonaro.

Fonte: CUT-RS

 

CUT E CENTRAIS REFORÇAM UNIDADE PARA A GREVE GERAL CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA, DIA 14

Mobilização já é grande para a greve que vai parar o País

Mobilização já é grande para a greve que vai parar o País



 

A CUT-RS e as centrais sindicais decidiram ampliar a mobilização no Estado para a greve geral de 14 de junho contra a reforma da Previdência, durante plenária realizada na manhã desta quarta-feira (29), que lotou o auditório do SindBancários, em Porto Alegre.

No encontro, também foi reafirmada a decisão de voltar às ruas com estudantes e professores, nesta quinta-feira (30), contra os cortes na educação. Haverá um ato, às 18h, na Esquina Democrática, no centro da capital gaúcha.

Presidente Dias compareceu à plenária

Presidente Dias participou da plenária

O encontro contou com a participação de dirigentes e entidades filiadas à CUT, CTB, Força Sindical, CGTB, CSP-Conlutas, Intersindical e CSB, além de movimentos sociais, como MST e Pastorais Sociais da CNBB. O presidente Loreni Dias participou, representando o Sindivigilantes do Sul.

Fim da linha para a aposentadoria dos rodoviários

O presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo, denunciou que “a reforma da Previdência é cruel com os trabalhadores em condições insalubres”. Neste sentido, ele ressaltou que “a proposta de Bolsonaro é o fim da linha para a aposentadoria especial dos rodoviários”. Também os vigilantes perdem a sua aposentadoria especial.

Os metroviários decidiram que vão parar na greve geral e avisaram na plenária: “Não haverá trem dia 14”. Outros sindicatos já agendaram assembleias, como os bancários e os trabalhadores dos Correios. “Vai parar tudo”, projeta o presidente da CUT-RS.

As centrais também estão dialogando com os caminhoneiros, que estão igualmente se mobilizando para paralisar no dia 14. Todos saíram da plenária muito decididos a aumentar a mobilização nas próximas duas semanas, para barrar a proposta de reforma da Previdência de Bolsonaro (PEC 06/2019), que representa o fim do direito à aposentadoria de milhões de trabalhadores e trabalhadoras.

Veja por quê:

  1. Ela acaba com a aposentadoria por tempo de contribuição e impõe a obrigatoriedade da idade mínima de 65 anos para os homens e 62 para as mulheres.
  2. Aumenta o tempo mínimo de contribuição de 15 anos para 20 anos.
  3. Muda o cálculo do valor do benefício para reduzir o valor pago pelo INSS: os trabalhadores vão receber apenas 60% do valor do benefício.
  4. Para ter direito à aposentadoria integral (100% do benefício), o trabalhador e a trabalhadora terão de contribuir por pelo menos 40 anos.
  5. Também prejudica quem já é aposentado, porque exclui da Constituição Federal a regra da reposição anual da inflação para os benefícios acima do salário mínimo. E mais: desvincula os valores dos benefícios do salário mínimo. Isso quer dizer que o benefício vai valer cada vez menos.
  6. Acaba com qualquer possibilidade de aposentadoria especial de categorias como os rodoviários e vigilantes.
  7. A proposta adota o sistema de capitalização, que seria uma espécie de poupança individual de cada trabalhador para sua futura aposentadoria. Porém, atualmente, o sistema é solidário: o trabalhador, o governo e as empresas contribuem para cobrir os benefícios de quem está aposentado. Mas, no sistema de capitalização, empresas e governo não vão contribuir com mais NADA.
  8. Ainda sobre a capitalização, nela o dinheiro dos depósitos dos trabalhadores vai para os bancos, que cobram taxas de administração. Na prática, isso rende menos que a poupança, como já se viu em outros países.
  9. Conforme relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT), dos 30 países que adotaram o tal sistema de capitalização, 18 já desistiram dele, voltaram atrás porque foi um fracasso. E outros estão tentando modificá-lo, como no Chile, Mèxico, Colômbia e Peru, pois deixa os aposentados na miséria.
  10. No Chile, com esse sistema implantado na ditadura de Pinochet, mais de 80% dos aposentados recebem apenas meio salário mínimo ou até menos. Por isso, o país tem hoje o maior número de suicídios na América Latina, principalmente de idosos.
  11. Assim como aconteceu no Chile, aqui os militares também não vão ser atingidos pela reforma. Se é mesmo boa, porque não vale para todos?

Para saber mais sobre o modelo de capitalização, clique aqui.

Para saber mais sobre a Reforma da Previdência, clique aqui.

Fontes: CUT Nacional, CUT-RS, União Gaúcha em Defesa da Previdência Social e Pública.

REAJA, PARTICIPE, LUTE POR SUA APOSENTADORIA!

PRESIDENTE DIAS VISITA GABINETES DE DEPUTADOS (AS) E SENADORES GAÚCHOS EM DEFESA DA APOSENTADORIA ESPECIAL

Documento traz a assinatura de sete presidentes de sindicatos de vigilantes

Documento traz a assinatura de sete presidentes de sindicatos de vigilantes



O presidente do Sindivigilantes do Sul, Loreni Dias, está em Brasília, onde foi participar de uma reunião da diretoria da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV). Entre os temas em discussão constam a fiscalização dos jogos da Copa América e a reforma da Previdência, entre outros.

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Aproveitando a ida à Capital Federal, ele visitou os gabinetes dos deputados e deputadas federais e também dos senadores gaúchos. Dias entregou um documento endereçado aos parlamentares, assinado por sete sindicatos de vigilantes do Rio Grande do Sul, criticando a reforma da Previdência e defendendo a manutenção da aposentadoria especial dos vigilantes.

“Foi muito importante essa visita aos gabinetes, em diversos deles, inclusive deputados do partido do presidente Bolsonaro, disseram que vai ter muita mudança nesse projeto, que ele pode passar mas com várias modificações e não vai ser votado agora, é para mais adiante”, contou Dias.

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Subscreveram o documento, também, Moisés Machado, presidente do Sindicato dos Vigilantes de São Leopoldo e Região, Marcelo Puccinelli Alves, presidente do Sindicato dos vigilantes de Pelotas, Ramiro Antonio Coin, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Guaíba e Região, Cláudio Fabiane Froz da Silva, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Alegrete, Claudiomir dos Santos, presidente do Sindicato dos Vigilantes do Alto Uruguai e Luis Carlos Correa da Silva, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Uruguaiana.

Aposentadoria Especial

Veja o trecho do documento que fala da aposentadoria especial dos vigilantes:

“A Reforma da Previdência vai afetar a categoria dos vigilantes, principalmente no que diz respeito ao reconhecimento da periculosidade como agente nocivo no critério da aposentadoria especial. A proposta retira o direito à aposentadoria especial dos trabalhadores que estão expostos a periculosidade em suas profissões, como os vigilantes, eletricistas, entre outros, e mantém apenas o reconhecido do direito a aposentadoria especial dos segurados, assim mesmo só para os que estiverem expostos efetivamente em seu ambiente de trabalho à agentes físicos, químicos ou biológicos.”

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A aposentadoria especial do vigilante tem como fundamento, o entendimento de que profissões perigosas permitem ao trabalhador, aposentar-se antecipadamente, com o objetivo de retirar o profissional o quanto antes de uma situação de risco. Contudo, a atual proposta da Reforma da Previdência, retira esse direito.”

“Assim, no caso de aprovação da Reforma da Previdência Social, o vigilante terá que comprovar 25 anos de trabalho completos, ANTES do início da vigência das novas regras da Previdência. Se não conseguir essa comprovação, ficará sem a sua Aposentadoria Especial”, diz o documento.

Segundo os dirigentes dos sindicatos que assinam o manifesto, “sob qualquer ângulo que se olha a reforma, não há como concordar com essa proposta, fazendo-se necessário a posição firme contrária à mesma, tanto nas redes sociais, quanto entre amigos e conhecidos e, se possível, cobrando dos deputados federais e senadores uma postura digna, de maneira a evitar que esta modificação traga ao conjunto dos brasileiros os seus aspectos perversos, desumanos e inconstitucionais, com graves danos para as gerações atuais e futuras.”

Presidentes Dias e Moisés entregam ao senador Paim manifesto de sete sindicatos contra a reforma da Previdência

Entrega foi na audiência pública em  Porto Alegre

Entrega foi na audiência pública em Porto Alegre



O presidente do Sindivigilantes do Sul, Loreni Dias, as diretoras Elisa Araújo, Eni Severo Benites, e o presidente do Sindicato dos Vigilantes de São Leopoldo e Região, Moisés Machado, entregaram um manifesto ao senador Paulo Paim, nesta segunda-feira (29), onde se posicionam contra a reforma da Previdência e alertam que ela significa o fim da aposentadoria especial dos vigilantes.

Subscreveram o documento, também, Marcelo Puccinelli Alves, presidente do Sindicato dos vigilantes de Pelotas, Ramiro Antonio Coin, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Guaíba e Região, Cláudio Fabiane Froz da Silva, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Alegrete, Claudiomir dos Santos, presidente do Sindicato dos Vigilantes do Alto Uruguai e Luis Carlos Correa da Silva, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Uruguaiana.

Paim é o coordenador da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado, que realizou um audiência pública em Defesa da Previdência Social, pela manhã, na Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag), em Porto Alegre.  O auditório da Federação ficou completamente lotado de lideranças sindicais e de quase todas as centrais, representantes de entidades e movimentos sociais e de parlamentares, que foram protestar contra o fim das aposentadorias decretado pela reforma que o governo quer impor.

Os pronunciamentos do senador e de diversas lideranças alertaram principalmente para o aumento da idade e do tempo  de contribuição, conforme a proposta do governo, a capitalização, que é uma espécie de poupança individual que cada trabalhador deverá fazer, para quando se aposentar, e a desconstitucionalização, ou seja, a aposentadoria deixa de ter garantias da Constituição, como o reajuste pela inflação.

Pelo sistema atual, governo, empresas e trabalhadores contribuem para a Previdência. Pelo modelo da capitalização, apenas os trabalhadores vão custear o novo sistema e as empresas e governo não vão contribuir com nada. “De onde vai sair o dinheiro para pagar as atuais aposentadorias e as aposentadorias de quem vai se aposentar?”, questionou Paim.

Dos 30 países que adotaram esse sistema no mundo, 18 já desistiram dele e nos demais está sendo fortemente questionado, como no Chile, onde há um recorde de suicídios de aposentados, desesperados pela miséria que recebem.

Aposentadoria Especial

No manifesto entregue por Dias e Moisés, são citados diversos aspectos negativos dessa reforma, como a redução do valor das aposentadorias, e em relação aos vigilantes, diz o seguinte:

“A Reforma da Previdência vai afetar a categoria dos vigilantes, principalmente no que diz respeito ao reconhecimento da periculosidade como agente nocivo no critério da aposentadoria especial. A proposta retira o direito à aposentadoria especial dos trabalhadores que estão expostos a periculosidade em suas profissões, como os vigilantes, eletricistas, entre outros, e mantém apenas o reconhecido do direito a aposentadoria especial dos segurados, assim mesmo só para os que estiverem expostos efetivamente em seu ambiente de trabalho à agentes físicos, químicos ou biológicos.”

A aposentadoria especial do vigilante tem como fundamento, o entendimento de que profissões perigosas permitem ao trabalhador, aposentar-se antecipadamente, com o objetivo de retirar o profissional o quanto antes de uma situação de risco. Contudo, a atual proposta da Reforma da Previdência, retira esse direito.”

“Assim, no caso de aprovação da Reforma da Previdência Social, o vigilante terá que comprovar 25 anos de trabalho completo, ANTES do início da vigência das novas regras da Previdência. Se não conseguir essa comprovação, ficará sem a sua Aposentadoria Especial”, diz o documento.

Segundo os dirigentes dos sindicatos que o assinam, “sob qualquer ângulo que se olha a reforma, não há como concordar com essa proposta, fazendo-se necessário a posição firme contrária à mesma, tanto nas redes sociais, quanto entre amigos e conhecidos e, se possível, cobrando dos deputados federais e senadores uma postura digna, de maneira a evitar que esta modificação traga ao conjunto dos brasileiros os seus aspectos perversos, desumanos e inconstitucionais, com graves danos para as gerações atuais e futuras.”

1º DE MAIO SERÁ DIA DE LUTA CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Programação em Porto Alegre

Programação em Porto Alegre



Pela primeira vez na história, as centrais sindicais brasileiras se uniram em um ato unificado de 1º de maio, especialmente para lutar contra a reforma da Previdência de Bolsonaro que acaba com o direito à aposentadoria de milhões de brasileiros e brasileiras.

Durante os atos do Dia Internacional dos Trabalhadores, os sindicalistas vão anunciar os próximos passos da luta para impedir a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 06/2019, que trata das profundas mudanças nas regras da aposentadoria.

“As centrais estão construindo a data da greve geral. Por isso, é importante a realização de grandes atos do 1º de maio no Brasil inteiro”, diz o Secretário-Geral da CUT, Sérgio Nobre.

Porto Alegre

Em Porto Alegre, a programação unitária, convocada pela CUT e demais centrais sindicais, terá início às 14h, na Rótula das Cuias, na Avenida Aureliano de Figueiredo Pinto, ao lado do Parque da Harmonia. Um caminhão de som ficará estacionado no local para manifestações.

Depois, às 15h, os participantes sairão em caminhada na Orla do Guaíba, com faixas e cartazes, conversando com a população e coletando adesões ao abaixo-assinado das centrais contra a reforma da Previdência.

Após a marcha, as centrais realizarão um ato, às 16h, na Rótula do Gasômetro, na Avenida João Goulart, perto da Câmara de Vereadores, com manifestações, no caminhão de som dos sindicatos, movimentos sociais e partidos de esquerda, na defesa dos direitos da classe trabalhadora.

Preparar a greve geral

“Vamos comemorar o 1º de Maio, buscando acordar quem ainda não despertou para a crueldade da reforma da Previdência. Ninguém votou pelo fim da sua aposentadoria. É preciso reagir e pressionar os deputados e senadores, para que não aprovem essa proposta que só favorece os maus empresários e os bancos e prejudica trabalhadores e aposentados”, ressalta o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo.

“Temos que construir uma nova greve geral, a exemplo da paralisação de 28 de abril de 2017, a maior da história do Brasil, que enterrou a reforma da Previdência do golpista Temer”, aponta.

Fonte: CUT e CUT

PARTICIPE DA AUDIÊNCIA PÚBLICA EM DEFESA DA PREVIDÊNCIA E DAS APOSENTADORIAS, DIA 29

Previdência logo site



A direção do Sindivigilantes do Sul estará presente e convida toda a categoria a comparecer na Audiência Pública em Defesa da Previdência e das Aposentadorias, que acontecerá dia 29 de abril, segunda-feira, promovido pela CUT e o Fórum das Centrais Sindicais, partidos e movimentos populares.

O evento está marcado para começar às 10 horas, na Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag), localizada na Rua Santo Antônio, nº 121, no bairro Floresta, em Porto Alegre.

“Espero que os vigilantes não fechem os olhos e compareçam, porque a reforma da Previdência está aí e nossa aposentadoria especial vai acabar, vai pro ralo, com essa proposta do governo, além de acabar as aposentadorias de todos os outros trabalhadores e trabalhadoras também, se liguem!”, disse o presidente do sindicato, Loreni Dias.

Estará presente na audiência o senador Paulo Paim, coordenador da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social. Foi ele quem propôs a CPI da Previdência, em 2017, que provou que não há déficit nem rombo no sistema.  “A CPI concluiu que o problema da Previdência é de gestão, sonegação, dívidas não cobradas, ausência de fiscalização mais rigorosa, desonerações e desvinculação de receitas”, afirmou Paim.

O Sindicato também está recolhendo assinaturas para um abaixo-assinado das centrais sindicais que será encaminhado ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, contra a PEC 06/2019, que modifica o sistema de Previdência do País.

A proposta do governo Bolsonaro aumenta o tempo de contribuição e de trabalho, diminui o valor dos benefícios e altera a seguridade social (aposentadorias, benefícios como o BPC e as políticas de saúde), diz o texto do documento.

O abaixo-assinado está com diretores e na sede do sindicato. Assine e participe da audiência pública, temos que nos juntar aos demais sindicatos e trabalhadores e impedir que essa proposta seja aprovada. Vem pra luta!

CUT-RS convoca para o Dia Nacional de Mobilização, sexta-feira (10)

Protestos vão acontecer na véspera da entrada em vigor da reforma trabalhista

Protestos vão acontecer na véspera da entrada em vigor da reforma trabalhista

Às vésperas do início da vigência em 11 de novembro da lei 13.467, a chamada “reforma” trabalhista, e diante da ameaça de votação da “reforma” da Previdência, a CUT-RS está organizando as entidades filiadas para o Dia Nacional de Mobilização que ocorrerá na próxima sexta-feira (10). Pela manhã, haverá paralisação das categorias em luta e uma plenária extraordinária de mobilização da CUT-RS, das 10h às 14h, no salão da igreja da Pompeia, em Porto Alegre.

À tarde, junto com as centrais sindicais, será realizado um abraço simbólico ao prédio da Justiça do Trabalho, na Avenida Praia de Belas, em frente ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RS), seguido de caminhada até a Esquina Democrática, onde acontecerá um ato unificado às 18h, contra as “reformas” trabalhista e da Previdência e a portaria do trabalho escravo, suspenso por liminar pela ministra do STF, Rosa Weber.

“Esse governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB), rejeitado por quase 90% da população, está provocando um retrocesso sem precedentes na história do país. Congelou investimentos em saúde e educação por 20 anos e aprovou uma lei que retira direitos trabalhistas, conquistados com muita luta pela classe trabalhadora, além de tentar enfraquecer os sindicatos e acabar com o acesso gratuito à Justiça do Trabalho”, afirma o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo.

Para ele, “temos que resistir, lutar e acordar o Brasil para mostrar ao Temer e ao Congresso Nacional que não vamos pagar o pato e que não aceitamos a precarização do trabalho, mas queremos emprego decente e nenhum direito a menos”.

Frente à necessidade de realizar um balanço da estratégia de enfrentamento da “reforma” trabalhista e a urgente tarefa de impedir que a “reforma” da previdência seja aprovada, a Direção Executiva da CUT-RS convoca todas as entidades sindicais para que participem da Plenária Extraordinária de Mobilização, na próxima sexta-feira, das 10h às 14h, no salão da Igreja da Pompéia, com a seguinte pauta:

a) Avaliar as nossas ações de resistência;

b) Apresentação do manual de orientações técnico-políticas para barrar a implantação da reforma trabalhista;

c) Planejar ações para o próximo período: greve geral, caravanas da CUT, comitês sindicais e desgaste da base palamentar golpista.

Cada entidade sindical com até 500 trabalhadores na base deverá indicar um delegado ou uma delegada. Entidade sindicais que possuem acima de 500 trabalhadores na base deverá indicar no mínimo 3 dirigentes sindicais.

As inscrições devem ser feitas junto à Secretaria-geral pelo e-mail cut.rs@cutrs.org.br indicando o nome da pessoa e o nome da entidade de base sindical.

“Reiteramos que esta atividade é de suma importância e orientamos aos sindicatos a organizarem transporte solidário para economizar recursos e otimizar a participação de um maior número possível de dirigentes”, salienta o secretário-geral adjunto da CUT-RS, Amarildo Cenci.

Coleta de assinaturas pela anulação da reforma trabalhista

A CUT está intensificando a coleta de assinaturas no projeto de lei de iniciativa popular para anular a “reforma” trabalhista e a lei da terceirização sem limites. “Precisamos no mínimo de 1,3 milhão de assinaturas, o que corresponde a 1% do eleitorado brasileiro, em cinco estados do país, para a tramitação no Congresso, a fim de tentar desfazer esse brutal ataque aos direitos dos trabalhadores”, destaca Nespolo.

Ele ressalta que a “reforma” trabalhista foi enfiada goela abaixo e passaram a conversa na população. “Até o fim de 2014, início de 2015, estávamos em pleno emprego no Brasil. As empresas tinham dificuldade imensa em manter seus funcionários, pois as firmas disputavam os mesmos e as leis trabalhistas não geravam nenhum problema. Por isso, é conversa fiada dizer que a lei trabalhista gera informalidade e cria problemas para gerar empregos. No momento em que tivemos plenas oportunidades, a lei não foi empecilho”.

“Com esse projeto, queremos impactar os deputados para que voltem atrás sobre este assunto”, enfatiza Nepolo, que se mostra satisfeito com o envolvimento dos sindicatos. “Estamos felizes com os resultados, pois isso possibilita ampliar também a consciência crítica dos trabalhadores e aumentar a resistência ao golpe”, finalizou.