Arquivo da tag: mulheres vigilantes

SENADO VOTA HOJE SEGUNDO TURNO DA REFORMA QUE PODE ACABAR COM AS APOSENTADORIAS

Senado-votará-2



Nesta terça-feira (22 ), o Senado vota em segundo turno a Proposta de Emenda Constitucional (PEC), nome oficial da reforma da Previdência do governo de Jair Bolsonaro (PSL).

Ela representa a maior e mais dura mudança de regras dos pagamentos de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

O texto já foi aprovado em primeiro turno no início do mês, por 56 votos a favor e 19 contra. Para ser legitimada também no segundo turno, são necessários os votos de pelo menos 49 senadores.

Antes do texto principal, o Senado irá votar também 11 propostas de emendas.

Dez delas diminuem o impacto da reforma para os trabalhadores: uma do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), seis do senador Jaques Wagner (PT-BA) e mais três do senador Paulo Paim (PT-RS).

Uma das emendas de Paim visa assegurar a manutenção da aposentadoria especial de categorias como a dos vigilantes.

Paim falou sobre a Previdência no plenário do Senado nesta segunda (21). Para o senador, a reforma é apenas a sequência de um projeto feito para atender as expectativas do mercado financeiro:

“Não há espaço nesse cenário para o desenvolvimento social. Pouquíssimos têm muito, com uma enorme concentração de renda e riqueza”, afirmou Paim.

“Nos países em desenvolvimento onde essa política foi implantada só houve o aprofundamento da crise, colocando milhões de pessoas na mísera e total falta de esperança”, completou o senador.

  • A reforma acaba com a aposentadoria por tempo de contribuição
  • Institui a obrigatoriedade de idade mínima para aposentadoria
  • Muda o cálculo do valor do benefício para reduzir o valor das aposentadorias
  • Diminui o valor da pensão por morte
  • Acaba com a aposentadoria especial do vigilante e de outras categorias

Dirigentes da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) e de sindicatos de todo o país estão em Brasília, pressionando os senadores para que não aprovem mais essas maldades contra os trabalhadores e o povo brasileiro em geral.

Fonte: CUT Brasil / CNTV

Comissão de Direitos Humanos aprova projeto das mulheres vigilantes

Diretoras do sindicato comemoraram resultado

Diretoras do sindicato comemoraram resultado



As mulheres vigilantes conquistaram mais uma importante vitória na tramitação do Projeto 213/2016 na Assembleia Legislativa, na manhã desta quarta-feira. Ele foi aprovado por unanimidade na Comissão de Direitos Humanos e Cidadania, decisão que foi muito comemorada pelas diretoras Rosane Schmitz, Elisa Araújo e Ana Carla Silva, que compareceram à sessão representando o Sindivigilantes do Sul.

O PL, de autoria do deputado Adão Villaverde (PT), prevê a reserva de vagas para vigilantes do sexo feminino, em percentual de no mínimo 20%, nas empresas da área de segurança, vigilância e transportes de valores, nas contratações por órgãos da Administração Pública Direta e Indireta dos três Poderes do Rio Grande do Sul. Ele também já foi votado e aprovado nas Comissões de Constituição e Justiça e Segurança e Serviços Públicos.

Agora, é possível que vá para votação em plenário ou, talvez, ainda passe por mais uma comissão da casa. Isso deverá ser definido nas próximas 24 horas. Na sessão de hoje, votaram favoravelmente os deputados Jeferson Fernandes (PT), presidente da comissão, Míriam Marroni (PT), Missionário Volnei (PR), João Reinelli (PR), Pedro Ruas (PSOL), Bombeiro Bianchini (PR) e Manuela D’Ávila (PC do B), que foi relatora e deu parecer favorável à matéria.

Clique aqui para ver a íntegra do projeto.

 

VITÓRIA! Aprovados na Comissão de Segurança os projetos anticalote e das mulheres vigilantes

Sindicato faz uma forte campanha pela aprovação

Sindicato faz uma forte campanha pela aprovação das leis na Assembleia Legislativa (RS)

Por unanimidade, os deputados presentes na sessão de hoje da Comissão de Segurança e Serviços Públicos da Assembleia Legislativa aprovaram os dois projetos de lei de interesse da categoria que aguardavam o parecer dos deputados: o anticalote (PL 096/2015) e o que garante 20% das vagas para mulheres vigilantes nos contratos públicos dos três poderes no Estado (PL 213/2016), ambos de autoria do deputado Adão Villaverde (PT).

Votaram sim os deputados Juliano Roso (PC do B), Stela Farias (PT), Nelsinho Metalúrgico (PT), Valdeci Oliveira (PT), Bombeiro Bianchini (PPL), Ronaldo Santini (PTB), Catarina Paladini (PSB). Agora vem a etapa mais importante, quando os projetos vão à votação em plenário pelo conjunto dos deputados.

Há uma forte possibilidade de que sejam votados ainda este ano, antes do recesso parlamentar.

Foram vários meses de mobilização do sindicato, com visitas aos gabinetes dos deputados e a presença da direção em todas as sessões nas comissões por onde os projetos tramitaram.  Acompanharam a votação de hoje a diretora Rosane Schmitz, Adão Ferreira da Silva e Carlos Schio.

“Estamos muito felizes com a vitória de hoje, isto é o resultado de muitos meses de luta, de muita dedicação, mas temos que nos mobilizar agora para garantir a aprovação em plenário, estamos confiantes”, disse Rosane, que diretora de Assuntos da Mulher.

Agora é mais importante que a categoria também compareça na assembleia, para acompanhar a votação, e cobre o voto sim dos seus deputados. O Sindivigilantes do Sul também vai chamar os outros sindicatos para que compareçam e pressionem pela aprovação dos PLs,

Os projetos

O projeto anticalote garante o pagamento dos direitos dos trabalhadores terceirizados do serviço público. Pela proposta, os valores dos encargos trabalhistas das empresas contratadas devem ser depositados numa conta em banco público, que só poderá ser movimentada para o pagamento do 13º, férias, salário e multa do FGTS nos casos de demissão sem justa causa ou em casos de quebra ou desaparecimento da empresa.

Quanto ao outro projeto, ele “institui a reserva de vagas, em percentual de no mínimo 20%, nas empresas da área de segurança, vigilância e transportes de valores, para vigilantes do sexo feminino”. A previsão é de que ele seja válido em todos os contratos terceirizados de vigilância privada dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

VAN HATTEM IMPEDE VOTAÇÃO DE PROJETOS DOS VIGILANTES QUE SERIAM APROVADOS HOJE

Deputado do PP, à direita, ainda provocou diretores e apoios do sindicato

Deputado do PP, à direita, ainda provocou diretores e apoios do sindicato que acompanharam a sessão

A sessão desta quinta-feira (26) da Comissão de Segurança e Serviços Públicos da Assembleia Legislativa teve quórum (número mínimo de deputados) e havia o número suficiente de votos para serem aprovados dois projetos de lei de interesse dos vigilantes em pauta. Mas o deputado Marcel Van Hattem (PP) pediu vistas dos dois PLs e com isso impediu a votação.

O PL 96/2015, mais conhecido como projeto anticalote, e o PL 213/2016, que trata das mulheres vigilantes, são de autoria do deputado Adão Villaverde. O primeiro garante o pagamento dos direitos dos trabalhadores terceirizados pelo Estado, inclusive vigilantes, em caso de falência ou desaparecimento da empresa contratada.

Já o segundo assegura a cota de 20% das vagas para mulheres vigilantes, no mínimo, nas contratações do poder público estadual.

Provocação à direção e apoios

Van Hatten chegou na última hora, mal sentou na cadeira e pediu vistas dos dois projetos. Quando saiu, escoltado por seguranças, fez ar de deboche e provocou os vigilantes. Recebeu vaias, ouviu o que merecia, e passou a fotografar os diretores e apoios do sindicato que estavam acompanhando a sessão.

“Me bate, me bate”, disse, provocando. “Não somos burras”, respondeu uma diretora. Este é o mesmo deputado que, numa sessão anterior, chamou os vigilantes de “burgueses” e “fascistas”, em plena sessão da comissão. Com os pedidos de vistas dele, só restam mais uma ou duas sessões neste ano para os projetos serem votados, por causa dos próximos feriados.

Orientação do governo do Estado

Ele costuma ser assim, agressivo e provocador, mas cercado de seguranças, com outras categorias e até com outros deputados. Porém, também segue a orientação do governo do Estado, que é contra o projeto anticalote e instruiu os parlamentares da sua base a impedir que seja aprovado.

“Ele demonstrou sua antipatia com a nossa categoria, pediu vistas dos dois projetos e saiu fazendo deboche para nós”, criticou o diretor Marlon Costa. “Ele está fazendo o que o governo quer, esquecendo os trabalhadores e, mais uma vez, apoiando os patrões, e ainda se mostrou desrespeitoso com a nossa categoria, outra vez”, completou Ana Carla Silva, conselheira fiscal.

Único contrário

Dos deputados que compareceram à sessão desta quinta-feira, apenas Van Hattem seria voto contrário aos projetos, caso tivessem sido votados.

Além dele, estavam presentes Catarina Paladini (PSB), Ronaldo Santini (PTB), Valdeci Oliveira (PT), Nelsinho Metalúrgico (PT), Bombeiro Bianchini, Juliano Roso (PC do B), Juliana Brizola (PDT) e Altemir Tortelli (PT), suplente, que estava substituindo a deputada Estela Farias (PT), todos favoráveis.

JULIANO ROSO DÁ PARECER FAVORÁVEL AO PROJETO DAS MULHERES VIGILANTES

Parlamentar entregou cópia do documento à diretora Rosane Schmitz

Parlamentar entregou cópia do documento à diretora Rosane Schmitz

O deputado estadual Juliano Roso (PC do B) deu parecer favorável ao projeto de lei nº 213/2016, que institui a reserva mínima de 20% das vagas para vigilantes mulheres nas contratações dos poderes do Estado. Ele é o relator da proposta, de autoria do deputado Adão Villaverde (PT), na Comissão de Segurança e Serviços Públicos da Assembleia Legislativa.

Na manhã desta quarta-feira (18), em seu gabinete, o parlamentar entregou uma cópia do parecer à diretora Rosane Schmitz, secretária de Assuntos para a Mulher do Sindivigilantes do Sul. O documento deverá ser lido para os integrantes da comissão, na próxima semana.

Roso assinala no parecer que, dos 3.079 vigilantes associados no sindicato, apenas 360 são mulheres. “Logo é inconteste que a presente proposição é meritória e merece nosso apoio, sendo um esforço para equalização das oportunidades entre homens e mulheres”, afirma o deputado em seu parecer.

“O nosso sindicato agradece ao deputado pela sensibilidade de reconhecer que as mulheres vigilantes precisam da aprovação desse projeto, que vai nos dar mais condições de buscar pelas vagas no mercado de trabalho”, disse Rosane.

São necessários pelo menos sete votos de deputados e deputadas na comissão para que o projeto passe e vá à votação em plenário, pelo conjunto dos parlamentares.