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CUT E CENTRAIS PROMOVEM 1º DE MAIO SOLIDÁRIO, POR SAÚDE, EMPREGO, RENDA E DEMOCRACIA

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1º de Maio – Dia Internacional do Trabalhador e da Trabalhadora, sexta-feira, será bem diferente em 2020, no Brasil e no mundo, diante da quarentena e do isolamento social por causa da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

No Brasil, a CUT e as centrais sindicais definiram uma programação unitária e virtual, para marcar a data e apresentar as reivindicações da classe trabalhadora.

Solidariedade, saúde, emprego, renda e democracia são as principais bandeiras definidas pelas centrais em âmbito estadual e nacional.

No Rio Grande do Sul, a CUT e as centrais promovem uma live, das 9h30 às 11h30, com transmissão pela Rede Soberania e compartilhada pela CUT-RS, federações e sindicatos, formando uma grande rede de comunicação.

“Temos que defender as nossas conquistas, o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), a geração de empregos, a educação pública de qualidade, a taxação das grandes fortunas, a distribuição da renda e a melhoria das condições de trabalho”, afirma o presidente da CUT-RS, Amarildo Cenci.

Haverá entrega de doações de cestas básicas de alimentos e máscaras de proteção para famílias vulneráveis, muitas passando fome e mais expostas à contaminação do coronavírus. “É trabalhador ajudando trabalhador, na resistência pelo direito à vida”, salienta Amarido.

1° de Maio com panelaço

Em São Paulo, a CUT e as centrais realizam uma live nacional, das 11h30 às 15h30, igualmente unificada e digital, com a presença de vários artistas e dirigentes sindicais, religiosos, representantes dos movimentos sociais e políticos.

É só clicar no link e assistir.

“Estamos construindo um 1º de Maio de solidariedade de classe, que não é apenas na distribuição de alimentos e coleta financeira para matar a fome de muitos, é também fazer a defesa dos trabalhadores e das trabalhadoras, formais e informais, que não têm condições, muitas vezes, de ter um prato para comer”, destaca a secretária-geral da CUT Nacional, Carmen Foro.

À noite, às 20h, será realizado um panelaço para aumentar o barulho nas janelas e nas calçadas pelo Fora Bolsonaro. O presidente já mostrou que é uma ameaça aos direitos da classe trabalhadora, ao Estado Democrático de Direito e à Constituição.

Fonte: CUT-RS com CUT Brasil

1º DE MAIO SERÁ DIA DE LUTA CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Programação em Porto Alegre

Programação em Porto Alegre



Pela primeira vez na história, as centrais sindicais brasileiras se uniram em um ato unificado de 1º de maio, especialmente para lutar contra a reforma da Previdência de Bolsonaro que acaba com o direito à aposentadoria de milhões de brasileiros e brasileiras.

Durante os atos do Dia Internacional dos Trabalhadores, os sindicalistas vão anunciar os próximos passos da luta para impedir a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 06/2019, que trata das profundas mudanças nas regras da aposentadoria.

“As centrais estão construindo a data da greve geral. Por isso, é importante a realização de grandes atos do 1º de maio no Brasil inteiro”, diz o Secretário-Geral da CUT, Sérgio Nobre.

Porto Alegre

Em Porto Alegre, a programação unitária, convocada pela CUT e demais centrais sindicais, terá início às 14h, na Rótula das Cuias, na Avenida Aureliano de Figueiredo Pinto, ao lado do Parque da Harmonia. Um caminhão de som ficará estacionado no local para manifestações.

Depois, às 15h, os participantes sairão em caminhada na Orla do Guaíba, com faixas e cartazes, conversando com a população e coletando adesões ao abaixo-assinado das centrais contra a reforma da Previdência.

Após a marcha, as centrais realizarão um ato, às 16h, na Rótula do Gasômetro, na Avenida João Goulart, perto da Câmara de Vereadores, com manifestações, no caminhão de som dos sindicatos, movimentos sociais e partidos de esquerda, na defesa dos direitos da classe trabalhadora.

Preparar a greve geral

“Vamos comemorar o 1º de Maio, buscando acordar quem ainda não despertou para a crueldade da reforma da Previdência. Ninguém votou pelo fim da sua aposentadoria. É preciso reagir e pressionar os deputados e senadores, para que não aprovem essa proposta que só favorece os maus empresários e os bancos e prejudica trabalhadores e aposentados”, ressalta o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo.

“Temos que construir uma nova greve geral, a exemplo da paralisação de 28 de abril de 2017, a maior da história do Brasil, que enterrou a reforma da Previdência do golpista Temer”, aponta.

Fonte: CUT e CUT