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Vigilantes aprovam proposta e CCT deve ser assinada nesta quarta-feira (13)

Reajuste de 2,81% será pago retroativamente à data-base, 1º de fevereiro, após registro da CCT no Ministério do Trabalho



As assembleias da noite de terça-feira (12) confirmaram a aprovação pela categoria da proposta de Convenção Coletiva do Trabalho (CCT), que resultou da audiência de mediação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), ocorrida semana passada. Apenas na assembleia da noite de Porto Alegre foi contrária, em todas as demais a maioria votou sim: Porto Alegre (manhã), São Luiz Gonzaga, São Jerônimo, Mostardas e Camaquã.

Em resumo, a nova CCT reajusta em 2,81% os salários e VA dos vigilantes, retroativamente à data-base, 1º de fevereiro. A variação da inflação nos 12 meses foi de 1,87% (INPC). O salário dos vigilantes passa a ser R$ 1.447,60, do ASP, R$ 1.141,80, e o VA , R$ 19,23.

O pagamento do reajuste acontecerá após o registro da nova convenção no Ministério do Trabalho. Ele será feito um mês atrasado a cada mês. Por exemplo, se começar a ser pago em julho, será pago junto o que ficou para trás de fevereiro; em agosto, o mês de março; em setembro, o mês de abril e assim por diante.

Embora não seja a CCT ideal, evitou-se – ou se conseguiu diminuir – vários prejuízos para a categoria decorrentes da reforma trabalhista. Por exemplo, as rescisões de contrato de trabalho dos vigilantes sindicalizados poderão continuar sendo feitas no sindicato, para se garantir que os direitos rescisórios sejam pagos corretamente.

Também foi excluída a possibilidade da criação de “toda e qualquer escala”, como pretendiam as empresas.

O presidente Loreni Dias destacou que, enquanto outros sindicatos assinaram a proposta patronal logo no início das negociações (casos de Santa Cruz do Sul, Santa Maria e Santana do Livramento), o Sindivigilantes do Sul resistiu o máximo possível, para proteger a categoria de perdas maiores.

“A proposta mudou muito desde o início da negociação até agora, não ficou exatamente como a gente queria, mas melhorou”, disse Dias. Ele salientou também que, indo a juízo, o julgamento do dissídio poderia levar de seis meses a dois anos, conforme o desembargador Ricardo Fraga, vice-presidente do TRT.

Já o advogado Maurício Vieira da Silva, do Departamento Jurídico, ressaltou que essa foi a campanha salarial mais difícil para os vigilantes e para todas as demais categorias, devido à reforma trabalhista.

“Essa reforma trabalhista é muito ruim para o trabalhador, é um código empresarial, na verdade, que beneficia demais os empresários e só prejudica os trabalhadores”, afirmou.

Publicaremos a nova CCT na íntegra, tão logo seja registrada no Ministério do Trabalho.

Obs. – Notícia modificada para acréscimo do índice da inflação anual na data-base (1,87%)

Vigilantes têm assembleias decisivas segunda e terça-feira (11 e 12)

Sede do TRT-RS, em Porto Alegre

Sede do TRT-RS, em Porto Alegre



O Sindivigilantes do Sul está convocando assembleias para segunda e terça-feira (dias 11 e 12) a fim de que a categoria decida se aceita ou não a proposta alinhavada na audiência de mediação que aconteceu nesta quinta-feira (07), no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). O sindicato está confirmando os locais e amanhã, sexta-feira, serão divulgados os endereços, datas e horários de cada uma. 

Porém, é certo que a assembleia da capital será terça-feira (12). Na audiência, que começou no final da manhã, foram discutidas com a entidade patronal as cláusulas pendentes, onde não havia acordo, e aconteceram mudanças importantes. Mas o reajuste continua o mesmo, 2,81% para os salários e VA, retroativos à data-base, 1º de fevereiro.  

A patronal deixou claro, porém, que o pacote é completo, ou seja, para que o pagamento seja retroativo, todas as cláusulas precisam ser aceitas tal como ficaram ao final da reunião. Amanhã (sexta-feira), os advogados dos sindicatos e da patronal se reúnem para ajustar a redação dessa proposta. Tão logo isso esteja pronto, faremos a sua divulgação na íntegra. 

Podemos adiantar, como exemplo, que a patronal aceitou definir o horário de intervalo para a vigilância bancária, no turno diurno, entre as 10h e 15h, e não mais a partir da primeira hora de trabalho, como estava anteriormente.  

Também, se o vigilante bancário tiver que complementar a jornada no final de semana, receberá como hora extra. No entanto, aceitam retirar a escala 2×1 da convenção, mas querem manter a 4×2. 

Vale ressaltar que não foram discutidas, em quase três horas de reunião, nem a liberação de dirigentes sindicais e nem a contribuição assistencial. Ou seja, não era isso que estava impedindo um acordo, como chegou a dizer o Sindesp, falsamente, há poucos dias. 

Aguarde mais detalhes para amanhã, após a reunião dos advogados que fará a redação definitiva da proposta a ser debatida e votada nas assembleias.  

Além disso, ficou agendada uma nova audiência no TRT para a próxima quarta-feira (13), quando os sindicatos deverão informar se aceitam ou não o que está sendo oferecido.  

A audiência, que durou quase três horas, foi coordenada pelo vice-presidente do TRT, desembargador Ricardo Fraga. Pelo Sindivigilantes do Sul, participaram o presidente, Loreni Dias, e o assessor jurídico, Arthur Dias Filho. Estavam presentes também os dirigentes dos sindicatos dos vigilantes de São Leopoldo, Pelotas, Lajeado, bem como os representantes da Federação dos Vigilantes. Pela Comissão que acompanha as negociações em Porto Alegre, participaram Sandro Carey e José Carlos Foleto.  

Observação: Tivemos uma queda na rede de internet da sede do sindicato que dificultou nossa divulgação desse informe mais cedo. Permanecemos com alguns problemas técnicos.

 

ATENÇÃO: TEMOS ASSEMBLEIA HOJE À NOITE NA CAPITAL, PARTICIPE!

Assessor Jurídico Arthur Dias Filho, presidente Loreni Dias, e advogado Jorge Young

Assessor Jurídico Arthur Dias Filho, presidente Loreni Dias, e advogado Jorge Young



O Sindivigilantes do Sul realizou assembleia de campanha salarial, na manhã desta terça-feira (22), em Porto Alegre. A segunda sessão acontece à noite, a partir de 19 horas, no auditório do Sindipolo. Ele está localizado na Avenida Júlio de Castilhos, 596, 8º andar, bem próximo à Estação Rodoviária.

Ontem à noite (21) foi realizada a assembleia em São Luiz Gonzaga. Está em discussão a última proposta de Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), obtida da negociação dos sindicatos dos vigilantes que fazem campanha unificada com a entidade patronal (Sindesp). Veja a íntegra clicando no link.

Assembleia em São Luiz Gonzaga, ontem à noite (21)

Assembleia em São Luiz Gonzaga, ontem à noite (21)

A assembleia da manhã aprovou a proposta mas com algumas ressalvas importantes, referentes a cláusulas que ainda precisam ser modificadas, no entendimento do sindicato e da maioria dos presentes.

O presidente do Sindivigilantes do Sul, Loreni Dias, voltou a ressaltar as grandes dificuldades dessa negociação, devido à reforma trabalhista, e o jogo duro das empresas contra o sindicato: “Até o repasse das mensalidades dos associados as empresas cortaram”, disse.

Veja agora mais detalhes dessa proposta, conforme apresentação do advogado Arthur Dias Filho, assessor jurídico do Sindivigilantes do Sul.

– Reajuste: não houve mudança, continua sendo de 2,81% para o salário e Vale Alimentação, que passa a valer R$ 19,23. As empresas dizem que já estão pagando um valor acima da inflação.

– Retroatividade: o pagamento dos salários reatroativo à data-base 1º/02 foi garantido. Mas ainda é preciso garantir que isso valha para o VA também.

– Para os vigilantes bancários, foi assegurado o pagamento das horas extras quando a jornada semanal ultrapassar as 44 horas.

– Adicional noturno: na proposta anterior, apresentada no TRT, semana passada, a patronal havia excluído a hora prorrogada noturna (hora extra a partir das 5h). Mas isso foi negociado e acabou mantido, ou seja, será pago.

– Foi garantida a periculosidade aos ASPs, que estava sendo retirada pela patronal, uma vez que muitos trabalham em locais periculosos, como o Polo Petroquímico.

– Foi garantida a estabilidade pré-aposentadoria, pois havia uma cláusula que autorizava a demissão em caso de perda de posto pela empresa. Isso não consta mais na proposta.

– Intervalo: é um ponto em discussão, uma vez que a patronal quer manter a cláusula de intervalo após a primeira hora de trabalho. O sindicato entende que deve se garantir em convenção o intervalo diurno entre 11h e 14h. Também está em discussão a redução da pausa para 30 minutos, bem como o fracionamento.

– Também foi modificada a cláusula que autorizava o início das férias em dia de repouso ou feriado. Agora, isso só poderá ocorrer no caso da 12 x 36, quando o vigilante estiver no gozo das 36 horas. Para os demais casos não poderá acontecer.

– O adicional de troca de uniforme será mantido no cálculo da periculosidade (estava sendo excluído na outra proposta).

– Passam a ser aceitos atestados de médicos particulares.

– Foi restabelecida a multa por atraso de salários, conforme CCT passada.

– A patronal quer fechar a negociação para 2019-2020, com reajuste para o ano que vem da inflação acumulada (INPC) mais 10% do INPC. Por exemplo, se a inflação for 3%, o reajuste seria de 3,3%. O sindicato recomenda que a assembleia não aceite, pois teremos eleição e a inflação pode disparar, seria muito arriscado antecipar o valor do reajuste.

– Portanto, pedimos o corte de todas as cláusulas com referência a 2020 na proposta em discussão.

– Sobre a complementação da carga horária no final de semana, no caso do vigilante bancário fazer menos que as 44 horas semanais:  estamos pedindo que ele receba isso como horas extras e em tempo não inferior a seis horas, para que possa receber o vale-alimentação.

– Também estamos reivindicando que o vigilante bancário receba hora extra caso fique com as chaves do banco, à disposição do estabelecimento, para o atendimento de ocorrências.

– Cumprimento de aviso prévio em cliente diverso do qual está trabalhando: o sindicato está reivindicando que seja num local próximo, com uma distância mínima do posto original que seja aceitável.

– Querem tirar o descanso prévio de 15 minutos das mulheres quando o trabalho for prorrogado: o sindicato defende a manutenção.

– Estamos reivindicando que seja assegurado aos vigilantes da escolta armada o pagamento das horas extras após a jornada de trabalho.

– Na proposta patronal constava a permissão para adoção pelas empresas de toda e qualquer escala. Isso foi retirado, não consta mais.

Este é um resumo, para saber mais, esclarecer suas dúvidas e manifestar sua opinião, compareça às assembleias que ainda estão para acontecer:

CALENDÁRIO DAS ASSEMBLEIAS

22/05 – Porto Alegre
Sindipolo
Av. Júlio de Castilhos 596 8º andar
Centro – Porto Alegre/RS
19h – 19h30 (segunda chamada)

22/05 – Mostardas
Câmara Municipal de Vereadores de Mostardas
Rua: XV de Novembro,648
Centro – Mostardas /RS
19h – 19h30 (segunda chamada)

23/05 –São Jerônimo
Câmara Municipal de Vereadores de São Jerônimo
Rua : Osvaldo Aranha,175
Centro – São Jerônimo /RS
19h – 19h30 (segunda chamada)

24/05 – Camaquã
Sindicato do Comércio
Rua: Cristovão Gomes de Andrades 791
Centro – Camaquã/RS
19h – 19h30 (segunda chamada)

ESPERAMOS VOCÊ, COMPAREÇA!

 

SINDICATO ENCERRA NO INTERIOR ASSEMBLEIAS DE MOBILIZAÇÃO

Em São Luiz, compareceram também vigilantes de cidades vizinhas

Em São Luiz, compareceram também vigilantes de cidades vizinhas



Com as presenças do presidente Loreni Dia, da diretora Elisa Araújo e o diretor José Trindade, o Sindivigilantes do Sul encerrou a rodada de assembleias de mobilização esta semana, em São Luiz Gonzaga, terça-feira (24) e Santo Ângelo quarta-feira (25), à noite. Assim como nas anteriores, os vigilantes que compareceram reafirmaram a posição de rejeitar a proposta patronal.

“O pessoal está apreensivo, mas estão todos firmes com a posição do sindicato, de que não podemos aceitar essa proposta para não perdermos direitos”, disse José. Em São Luiz, participaram também vigilantesde Cerro Largo, Roque Gonzales e Santo Antônio das Missões, que compareceram para reforçar a decisão de não assinar o que os patrões estã propondo.

Antes, foram realizadas assembleias em Mostardas, São Jerônimo, Camaquã e Porto Alegre (manhã e noite). Apesar de representantes da comissão que acompanha a negociação terem dito que a patronal teria avanços para apresentar, o fato é que nenhuma proposta nova do Sindesp chegou ao Sindivigilantes do Sul e aos demais sindicatos até agora.

“As empresas não estão mudando nada, estão só repetindo as mesmas coisas que vêm dizendo desde o início da negociação”, disse o presidente Dias. Como reajuste, o Sindesp oferece 2,81% para os salários e o Vale Alimentação. Mas o principal problema está nas demais cláusulas da proposta, que trazem muitos prejuízos aos vigilantes.

Veja alguns exemplos:

1- A vigência da Convenção Coletiva será somente após o registro no Ministério do Trabalho, ou seja, os valores não serão pagos retroativos à data-base (1º de fevereiro).

2- Intervalo reduzido para 30 minutos, com a possibilidade de que seja fracionado em duas vezes.

3- Início do intervalo uma hora após o início da jornada ou antes do final da mesma.

4- O vigilante bancário e da escala 12×36 terão que trabalhar no fim de semana para complementar jornada.

5- As férias poderão iniciar em dia de feriado ou domingo.

6- Poderá ser adotada toda e qualquer escala de trabalho, à livre escolha do patrão

7- Se for assinada essa convenção, daqui para frente, não vale mais a lei, a jurisprudência, as decisões judiciais que já foram tomadas, mas só o que estiver na convenção DELES!

ALÉM DISSO, PELA REFORMA TRABALHISTA:

1- O pagamento de adicional noturno, na 12×36, será computado das 22 horas até as 5 horas, após isso é considerado horário normal para fins de pagamento.
2- Termina o pagamento em dobro do feriado trabalhado para a escala 12×36.

Vigilantes da capital decidem continuar lutando por avanços e contra a perda de direitos

Assembleias foram no auditório do Sindipolo, pela manhã e noite

Assembleias foram no auditório do Sindipolo, pela manhã e noite



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Nas assembleias realizadas na capital pelo Sindivigilantes do Sul nesta segunda-feira (23), pela manhã e à noite, no auditório do Sindipolo, a categoria reafirmou sua total rejeição à proposta patronal. Também manifestou a disposição de continuar lutando contra a perda de direitos que os patrões pretendem impor ao tentar enxertar várias cláusulas com conteúdo da reforma trabalhista na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

A proposta das empresas cria vários tipos de jornadas novas, prejudiciais aos trabalhadores, inclusive redução e fracionamento de intervalos, prejuízo nas férias, entre outros problemas. Quanto aos valores, continua tudo na mesma: 2,81% de reajuste dos salários e R$ 19,23 o vale-alimentação. Veja a íntegra no link.

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Empresas não estão fazendo os repasses

O presidente Loreni Dias, pela manhã, denunciou que a maioria das empresas descontou mensalidades, contribuição assistencial e convênios dos trabalhadores e não estão repassando ao sindicato: “Estamos atrasando todas nossas obrigações porque as empresas não estão fazendo os repasses”, afirmou. É uma forma que o patronato encontrou de pressionar o Sindivigilantes a assinar a convenção como eles querem.

Mas o sindicato não vai ceder, garantiu Dias: “Eu não vendo dissídio coletivo, essa direção (do sindicato) não tem preço, quando eu assinar é porque vocês autorizaram”, disse o presidente. O advogado Arthur Dias Filho, da assessoria jurídica, explicou que última proposta recebida oficialmente, por escrito, da entidade patronal (Sindesp) não trouxe nenhum avanço em relação à anterior, rejeitada pela categoria em assembleia.

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Denúncia ao Ministério Público do Trabalho

Ele acrescentou que o Sindivigilantes do Sul e os demais sindicatos do estado que se uniram na campanha salarial, 12 no total, já denunciaram esta situação no Ministério Público do Trabalho, sexta-feira. Todos estão com a mesma posição, de não aceitar perda de direitos. Ao mesmo tempo, estão sofrendo retaliações das empresas que não repassam as mensalidades que descontam dos vigilantes. Apenas os sindicatos de Santa Maria e Santa Cruz do Sul aceitaram assinar a proposta patronal.

À noite, a assembleia foi dirigida pelo diretor jurídico, Gérson Farias, uma vez que o presidente Dias precisou viajar para São Luiz, onde tem assembleia hoje. O presidente da Conlutas, Érico Corrêa, e o presidente do Sindicato dos Vigilantes de São Leopoldo, Moisés Machado, falaram no início, trazendo seu apoio aos vigilantes da capital.

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Participação da Comissão

Membros da comissão eleita para acompanhar as negociações disseram que querem colaborar participando das próximas reuniões que acontecerem com a patronal. Neste sentido, o presidente informou que já foi protocolado um documento no Sindesp comunicando a presença do grupo no próximo encontro.

“Nós votamos numa comissão para acompanhar a negociação e para dar transparência à negociação, não para negociar sozinha com o Sindesp”, ressaltou o vigilante Paulo Éverton, na assembleia da noite.

“Não podemos aceitar essa proposta que querem nos impor goela abaixo, estamos tendo um retrocesso muito grande com essa reforma trabalhista que o Paulinho da Força e outros políticos aprovaram”, disse um dos integrantes da comissão, Sebastião Resoli dos Santos.

“A hora é agora, se nós não lutarmos vamor ter um grande prejuízo e vamos sentir muito isso”, completou. Depois, vários vigilantes que compareceram elogiaram o debate produtivo, os esclarecimentos feitos e o espírito democrático das assembleias. A rodada de encontros continua hoje com assembleia em São Luiz Gonzaga e termina amanhã em Santo Ângelo, com a presença do presidente Dias e a diretora Elisa Araújo.

– São Luiz Gonzaga -24/04 (3ª f.) – 19h
Local: Sind. da Alimentação – R. Rui Ramos, 1322 – Centro

– Santo Ângelo – 25/04 (4ª f.) – 19h
Local: R. Andradas, 1611, Centro

Esclarecimento sobre atraso

A secretária do Sindipolo, senhora Raquel, pediu desculpas pelo atraso na abertura do auditório pela manhã, que estava marcada para as oito horas. Segundo ela, seu esposo teve um problema de saúde e precisou ser levado a uma emergência, no início da manhã.

ASSEMBLEIA DE NOVA PRATA TAMBÉM REJEITA PROPOSTA PATRONAL

Vigilantes rejeitaram proposta por unanimidade

Vigilantes rejeitaram proposta por unanimidade



Realizada na noite de sexta-feira (16), na Câmara Municipal de Nova Prata, a assembleia dos vigilantes daquela região também rejeitou a proposta patronal, por unanimidade.

Uma reivindicação específica da categoria dos municípios de Veranópolis e Sarandi é a unificação da data-base com o restante da categoria, em primeiro de fevereiro, já que a deles é primeiro de abril.

Para estas cidades, a negociação do Sindivigilantes do Sul é realizada com o Sinesvino, que representa as empresas de segurança do Norte e Nordeste do Rio Grande do Sul.

A proposta da patronal foi a mesma do restante do estado, 2,81% de reajuste e R$ 19,23 o vale alimentação, além de várias cláusulas relacionadas à reforma trabalhista que trazem prejuízos aos trabalhadores.

Pelo sindicato, participaram o diretor jurídico, Gérson Farias, e o apoio Alexandre Pinto. Conforme Farias, o Sinesvino será comunicado, imediatamente, do resultado da assembleia e uma reunião de negociação deve ser marca para esta semana mesmo.

ASSEMBLEIAS DE PORTO ALEGRE CONFIRMAM O “NÃO” AOS PATRÕES

Decisão foi unânime também à noite

Decisão foi unânime também à noite



À noite e pela manhã o resultado foi o mesmo nas assembleias realizadas quinta-feira (08), na capital, para avaliar a proposta patronal de 2,81% de reajuste e R$ 19,23 no vale-refeição, além das cláusulas sociais. Por unanimidade, a categoria disse NÃO e decidiu continuar lutando para conquistar uma pauta melhor na negociação com as empresas.

Em São Jerônimo e Camaquã os vigilantes já tinham tomado a mesma decisão, de recusar a proposta, faltando apenas se realizar as assembleias de São Luiz Gonzaga, nesta sexta-feira (09), e Santo Ângelo amanhã (10). Semana que vem deve acontecer nova reunião na entidade patronal, adiantou o presidente do Sindivigilantes do Sul, Loreni Dias.

“A proposta não é boa, é ruim, temos que melhorar essa proposta, o vale-alimentação não vale nem o preço de um cacetinho e não podemos ser ingênuos de aceitar o que a patronal quer”, disse o presidente. Ele acrescentou que estão juntos nessa negociação com o Sindivigilantes do Sul os sindicatos de São Leopoldo, Lajeado e Pelotas. Também informou que os sindicatos de Santa Cruz do Sul e Santa Maria já fecharam acordo com os patrões, mas ainda não se sabe os detalhes da proposta que eles aceitaram.

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O advogado Arthur Dias Filho, da assessoria jurídica do sindicato, ressaltou que “estamos vivendo uma nova era no país, porque desde o dia 11 de novembro está em vigor uma nova CLT”, que foi implementada pela reforma trabalhista. Ela complica muito a vida dos trabalhadores porque retira uma série de direitos, como a hora extra a partir das 5 horas na 12×36, o pagamento do feriado em dobro, admite o contrato parcial, o contrato intermitente, enfim, permite quase tudo.

Ele pediu que todos procurem conhecer a nova CLT. “Precisamos ter clareza do momento que vivemos no país, este é o momento de união da categoria, de deixar as divergências de lado, focando no que realmente é preciso”, completou o advogado.

Estava o presente na assembleia o presidente da central Conlutas, Érico Corrêa, que reforçou que os vigilantes precisam deixar as disputas políticas de lado e se concentrar na mobilização da campanha salarial: “Agora é hora de enfrentar o patrão, o nosso inimigo é o patrão e o governo, que querem achatar nossos salários e tirar os nossos direitos”, afirmou.

Todos que se manifestaram na sequência falaram no mesmo sentido, de que é preciso consciência e união da categoria. “O que o patrão está nos oferecendo é uma vergonha, não tem aumento com esse índice, somos chefes de família, vamos lutar por um salário melhor e um futuro melhor para nossos fihos”, conclamou um dos participantes da assembleia.

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Também foi bastante destacado que é preciso priorizar a manutenção das conquistas das convenções coletivas anteriores, evitando-se as perdas decorrentes da reforma trabalhista, mais até que o reajuste.

Antes da votação que rejeitou a proposta patronal, foram escolhidos quatro representantes da base, três titulares e um suplentes, que vão acompanhar a negociação do sindicato com a patronal, juntamente com outros três, escolhidos pela manhã. São eles: Sebastião Resoli dos Santos, André Machado, Deiwide Ramos, Sandro Carey, José Carlos Foleto, Carlos Alexandre Vargas de Andrades e Marco Couto.

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Assembleia 2 08032018 N (5)

ASSEMBLEIA DA MANHÃ REJEITA PROPOSTA PATRONAL POR UNANIMIDADE

Participantes decidiram lutar por uma proposta melhor

Participantes decidiram lutar por uma proposta melhor



A primeira sessão da assembleia da capital, na manhã de hoje (08), confirmou a tendência da categoria de rejeição total à última proposta da entidade patronal (Sindesp). Por unanimidade, cerca de 100 (cem) vigilantes presentes disseram NÃO e mostraram disposição de lutar por uma proposta melhor. Na noite de ontem, também a assembleia de Camaquã recusou a proposta das empresas.

Toda a assembleia, no auditório do Sindipolo, foi muito tranquila e muito esclarecedora. Vários participantes da base se manifestaram, apresentaram sua opinião, suas dúvidas, e ouviram explicações da assessoria jurídica do sindicato. A direção propôs e foram escolhidos, por votação, três representantes da base para acompanharem a negociação com os patrões. Outros três serão escolhidos à noite.

A segunda sessão acontece às 19h30 em primeira chamada e às 20 horas em segunda chamada, com qualquer quórum. O local é o mesmo, auditório do Sindipolo, à Av. Júlio de Castilhos, nº 596/8º andar. AGUARDAMOS VOCÊ. LEVE SEUS COLEGAS. PARTICIPE!

Vigilantes de S. Jerônimo rejeitam proposta patronal por unanimidade

Todos votaram pela rejeição

Todos votaram pela rejeição



Na assembleia realizada em São Jerônimo, na noite de terça-feira (06), a rejeição da proposta patronal foi unânime. Com cerca de 50 vigilantes presentes, ninguém defendeu a oferta dos donos das empresas, todos votaram “não”. Estiveram presentes também o presidente Loreni Dias e a diretora Elisa Araújo, mais o apoio do sindicato na região, Eduardo Blauth.

Hoje à noite, é a vez da categoria se reunir em Camaquã, para discutir e votar a mesma proposta. A assembleia está marcada para começar às 19h30, na subsede, à Rua Cristóvão Gomes de Andrade, 919 B, Centro. A entidade patronal (Sindesp) apresentou como proposta 2,81% de reajuste, piso salarial de R$ 1.447,60 e R$ 19,23 o valor do Vale Alimentação (VA).

Mais detalhes serão apresentados no local. Amanhã, quinta-feira (08), a assembleia será em Porto Alegre, sexta-feira (09) em São Luiz Gonzaga e sábado (10) em Santo Ângelo:
– Porto Alegre: dia 08, quinta-feira, com 1ª Sessão às 7h30, em primeira chamada, e 08h em segunda chamada. 2ª Sessão às 19h30 em primeira chamada e 20h em segunda chamada. Local: Sindipolo, à Avenida Júlio de Castilhos, nº 596/8º andar.
– São Luiz Gonzaga: dia 09, sexta-feira, às 19h30. Local: Sindicato da Alimentação, à Rua Rui Ramos, 1322, Centro.
– Santo Ângelo: dia 10, sábado, às 10h. Local: Sindicato dos Bancários, à Rua dos Andradas, 1161, Centro.

Assembleias começam terça-feira (06), em São Jerônimo

assembleia GERAL você não pode faltar



Com a confirmação da nova proposta patronal, apresentada na reunião de negociação ocorrida ontem (1º), o Sindivigilantes do Sul definiu a agenda das assembleias que vão avaliar o que as empresas estão oferecendo à categoria.

A primeira acontece em São Jerônimo, terça-feira à noite (06) e na capital ela acontece quinta-feira (08), em duas sessões, pela manhã e noite. Confira a programação completa:

– São Jerônimo: dia 06, terça-feira, às 19h30. Local: Câmara Municipal, à Rua Osvaldo Aranha, 175, Centro.

– Camaquã: dia 07, quarta-feira, às 19h30. Local: Na subsede, à Rua Cristóvão Gomes de Andrade, 919 B, Centro.

– Porto Alegre: dia 08, quinta-feira, com 1ª Sessão às 7h30, em primeira chamada, e 08h em segunda chamada. 2ª Sessão às 19h30 em primeira chamada e 20h em segunda chamada. Local: Sindipolo, à Avenida Júlio de Castilhos, nº 596/8º andar.

– São Luiz Gonzaga: dia 09, sexta-feira, às 19h30. Local: Sindicato da Alimentação, à Rua Rui Ramos, 1322, Centro.

– Santo Ângelo: dia 10, sábado, às 10h. Local: Sindicato dos Bancários, à Rua dos Andradas, 1161, Centro.

A proposta patronal

Conforme divulgamos em comunicado urgente, no final da tarde de ontem, a entidade patronal (Sindesp) apresentou na reunião de negociação o índice de 2,81% de reajuste, piso salarial de R$ 1.447,60 e R$ 19,23 o valor do Vale Alimentação (VA).

Porém, sobre as cláusulas da primeira proposta consideradas prejudiciais à categoria, relacionadas à reforma trabalhista, algumas foram retiradas, mas outras foram mantidas pelos donos das empresas. Veja um resumo abaixo.

– O reajuste indicado, de 2,81%, é superior à primeira proposta, que era de 1,87% e correspondia exatamente à inflação na data-base (1º de fevereiro).

– Com isso, a hora trabalhada dos vigilantes passa a valer R$ 6,58 (seis reais e cinquenta e oito centavos) por hora e, por consequência, o salário vai a R$ 1.447,60.

– Aplica-se o mesmo reajuste para o ASP, que passa a receber R$ 5,19 (cinco reais e dezenove centavos) por hora e, por consequência, o salário será de R$ 1.141,80.

– Na discussão que houve, com o contraponto dos sindicatos, algumas cláusulas consideradas prejudiciais aos vigilantes foram retiradas, mas outras foram mantidas pelos donos das empresas.

– Entre os itens que eles disseram que aceitam retirar do documento estão aquelas várias escalas que apresentaram antes.

– No entanto, outros itens danosos à categoria continuam na proposta deles, como a vigência da Convenção Coletiva somente após o registro no Ministério do Trabalho, ou seja, caso haja demora na assinatura da CCT, os valores não serão pagos retroativos à data-base.

– Também mantiveram o intervalo reduzido para 30 minutos, bem como a possibilidade de que seja fracionado em duas vezes e, ainda, o início do intervalo uma hora após o início da jornada ou antes do final da mesma.

– Concordam que as homologações das rescisões continuem sendo feitas no sindicato, mas apenas as dos associados.

– Concordam em retirar a obrigatoriedade da quitação anual de débitos trabalhistas.

– No auxílio-funeral para os dependentes, foi reduzido o tempo mínimo de empresa de três para dois anos.

– Fica vedado às empresas utilizar a rubrica ajuda de custo para pagar parcelas remuneratórias do tipo: horas extras, adicionais noturnos, repousos, feriados, etc.

– O perímetro de deslocamento para outro posto de trabalho, que havia sido proposto para 100 quilômetros, voltou a ser de 30 quilômetros, como era antes.

ATENÇÃO: Este é apenas um resumo da proposta patronal. A íntegra está sendo examinada pela direção e nosso Departamento Jurídico. Se for o caso, traremos mais detalhes a qualquer momento. A categoria pode sugerir, opinar, antes mesmo da assembleia. Basta ligar, falar com os diretores no seu local de trabalho ou nos procurar no sindicato. Temos que discutir bem a situação para tomarmos uma decisão muito firme e consciente nas assembleias. Esperamos vocês lá. Participem, compareçam!

Sindivigilantes do Sul – 02/03/2018