Darlan e André na frente da empresa, hoje pela manhã
O diretor da Spider Segurança Privada chamado Samuel Marques agrediu a socos e pontapés e ameaçou com uma pistola, hoje pela manhã (08), os dirigentes do Sindivigilantes do Sul Darlan Alves, segundo secretário de Política Sindical (eleito), e André Rodrigues, apoio. Os dois foram à sede empresa, em Canoas, cobrar o pagamento do salário do mês, 13º e vale transporte dos trabalhadores, que estão atrasados.
Eles chegaram à Spider, num carro do sindicato, no início da manhã, e às 8h40 Darlan recebeu uma ligação do diretor Samuel pedindo que aguardassem, pois logo ele estaria na empresa para conversarem. Porém, logo ao chegar, o mesmo desembarcou furioso do seu carro, começou a xingar os representantes do sindicato e, em seguida, passou desferir socos e pontapés contra André.
Por fim, puxou de uma pistola, ameaçou matar os dois, fez menção de disparar contra a viatura do sindicato e ainda ameaçou outros diretores do Sindivigilantes que forem até lá. Darlan e André chamaram a Brigada Militar, que enviou uma patrulha ao local, na viatura 9043, tendo a mesma registrado o Boletim de Ocorrência de número 06636931. Os dirigentes também registraram ocorrência na 17ª Delegacia de Polícia, de número 1435/2017, visando abertura de processo criminal contra esse diretor da empresa.
SOBRE ESTE FATO, A DIREÇÃO DO SINDIVIGILANTES DO SUL REPUDIA A VIOLÊNCIA DESSE DIRETOR DA SPIDER CONTRA OS NOSSOS DIRIGENTES, AO MESMO TEMPO EM QUE ASSEGURAMOS QUE NEM AGRESSÕES E NEM AMEAÇAS, ABSOLUTAMENTE NADA, VAI NOS IMPEDIR DE CONTINUAR LUTANDO PELOS DIREITOS DOS TRABALHADORES, TANTO DESTA QUANTO DE QUALQUER OUTRA EMPRESA. E VAMOS VOLTAR LÁ QUANTAS VEZES FOR PRECISO. JÁ ACIONAMOS NOSSO DEPARTAMENTO JURÍDICO PARA QUE TOME AS PROVIDÊNCIAS JUDICIAIS NECESSÁRIAS EM RELAÇÃO A ESSE SUJEITO.
Informamos, ainda, que já havíamos ingressado com processo na Justiça do Trabalho contra essa empresa, face os repetidos atrasos de pagamento, exigindo o cumprimento da Convenção Coletiva, pagamento do 13º salário de 2016, e a “obrigação de não fazer”, ou seja, que a Spider deixe de atrasar o pagamento dos salários, vale alimentação e vale transporte, bem como uma indenização por assédio e dano moral aos vigilantes da empresa. Por fim, o sindicato solicitou também o bloqueio da fatura da contratante, a Fasc, como garantia de pagamento dos vencimentos dos trabalhadores. Pedimos urgência e estamos aguardando a manifestação da Justiça Trabalhista para qualquer momento.
