Assembleia aprova contas do sindicato de 2014 e 2015

Na assembleia geral ordinária do Sindivigilantes do Sul, realizada na manhã de hoje, na sede da CUT Estadual, em Porto Alegre, as contas do sindicato dos anos de 2014 e 2015 foram apresentadas e aprovadas pela ampla maioria dos presentes, por 35 votos a 13. A aprovação também aconteceu no interior do Estado, em Três Passos, Santo Ângelo, Camaquã e São Jerônimo.

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Vigilantes agora sabem onde é aplicado o dinheiro do
sindicato,
destacou o presidente Loreni Dias

O contabilista Jorge Cunha fez uma exposição de todos os números mostrando que, apesar da enorme dívida que a gestão anterior deixou, as contas do sindicato estão equilibradas e com  superávit, inclusive. Ele pediu desculpas pelo atraso na apresentação das de contas, que se deu, segundo ele, por falta de informações dos anos anteriores e pelo excesso de trabalho em seu escritório.

“Na nossa gestão, vocês sabem onde está sendo investido o dinheiro do sindicato, mas de 2013 para trás, alguém sabe onde foi parar o dinheiro?”, ressaltou o presidente Dias, após lembrar que a outra gestão ficou devendo a prestação de contas.

A diretoria esclareceu que foram feitos vários investimentos importantes, como a recuperação da Colônia de Férias, que estava “destruída”, sem condições de uso, e foi praticamente reconstruída: “Na verdade não existia colônia de férias, fizemos uma colônia de férias nova”, disse o presidente.

Além disso, o sindicato só tinha um Fiat e duas motos, em más condições de uso, e adquiriu cinco viaturas novas na atual gestão. Havia apenas uma subsede no litoral e foram abertas mais cinco subsedes no interior do Estado, uma delas própria, que é a de Três Passos, mais Santo Ângelo, Camaquã, São Jerônimo e Cachoeira do Sul.

Na nova sede, para onde vai se mudar no próximo ano, o sindicato vai ampliar o atendimento à categoria, inclusive com cursos de qualificação profissional e o EJA. Foi lembrado ainda que na outra diretoria a advogada da assessoria jurídica cobrava R$ 180 mil do sindicato só para participar da negociação do dissídio, enquanto a nova assessoria jurídica, contratada pela atual gestão, não cobra nada por isso.