Vereadores devem derrubar veto do prefeito de Santo Ângelo

Santo Ângelo
Diretores e apoios do sindicato buscaram o compromisso
dos vereadores para a derrubada do veto na Câmara

Devido à pressão dos bancos, é praticamente certo que o prefeito de Santo Ângelo, na região das Missões, Valdir Andres, vai vetar a lei do Vigilante 24 horas nos bancos e cooperativas de crédito. Mas também é praticamente certo que os vereadores vão derrubar o veto, em nova votação na Câmara Municipal, e fazer valer a lei.

Este é o resultado da presença do sindicato na cidade, para mobilizar a categoria e dialogar com vereadores e prefeito acerca da importância dessa proposta para a segurança e geração de mais empregos no município. Viajaram para lá o diretor Marlon Costa e os apoios Alexandre Pinto e José Airton de Souza Trindade.

Ontem à noite Marlon ocupou a tribuna da Câmara Municipal durante dez minutos, fazendo a defesa do projeto, com a presença de muitos vigilantes e simpatizantes da proposta, especialmente os bancários. Hoje pela manhã, tiveram uma reunião conjunta com o prefeito, vereadores e o presidente do Sindicato dos Bancários para debater o assunto.

Andres deixou claro que foi pressionado pelos bancos, principalmente pela direção do Sicredi, e fará o veto, mas sem opor resistência à derrubada do mesmo na Câmara Municipal. “Os vereadores já assinalaram que vão derrubar o veto dele”, reforçou Alexandre Pinto. O texto, conforme sugerido pelo sindicato, determina a obrigatoriedade da vigilância armada 24 horas, ininterruptas, nos bancos e cooperativas de crédito, inclusive nos finais de semana e feriados.

Até agora já aprovaram o projeto: Alvorada*, Amaral Ferrador*, Arroio Grande, Arroio dos Ratos, Bagé*, Balneário  Pinhal*, Butiá*, Camaquã, Candiota, Canguçu, Cerrito, Cerro Grande do Sul*, Charqueadas*, Cidreira*, Cruz Alta, Herval, Jaguarão, Morro Redondo*, Mostardas, Nova Prata*, Pedro Osório, Pelotas, Pinheiro Machado*, Piratini, Portão, Rosário do Sul*, Santo Ângelo*, São Francisco de Assis*, São Gabriel*, São Jerônimo*, São Leopoldo*, Tapes*, Tupanciretã*, Viamão*. Nas cidades marcadas com asterisco, falta a assinatura do prefeito para virar lei.